“…Parece que não somente os estudiosos dos distúrbios da comunicação apresentam ambiguidades nas definições distintivas entre fluência e disfluência, mas também os linguistas. Scarpa (1995), ao citar o artigo de Fillmore (1979), relata que a fluência já fora objeto de reflexão no cerne das discussões polêmicas sobre os conceitos de competência e performance nos anos 60 e 70. Havia, entretanto, naquelas considerações, uma separação entre o conceito de fluência da língua e as definições baseadas em motricidade, opondo, desde o início, conhecimento ao uso.…”