ResumoO exercício físico é uma estratégia eficaz para prevenir e retardar as perdas funcionais do envelhecimento, mas há poucos estudos indicando qual a melhor modalidade para incrementar o status funcional do idoso. Objetivo: Comparar a força muscular respiratória (FMR) e a capacidade funcional submáxima de idosas praticantes de hidroginástica e dança. Material e Métodos: Estudo transversal com idosas do sexo feminino (n=46), praticantes de hidroginástica (Grupo Hidroginástica -GH; n=23) e dança (Grupo Dança -GD; n=23). Para medida da prática de atividade física, foi utilizado o International Physical Activit Questionnarie (IPAQ-versão curta); a FMR foi avaliada por meio da pressão inspiratória máxima (PImax) e da pressão expiratória máxima (PEmax), e a medida da capacidade funcional submáxima, realizada pelo Teste da Caminhada dos Seis Minutos (TC6m). Resultados: O GD apresentou maior PImax (84 ± 12,49 cmH 2 O) quando comparado ao GH (63,35 ± 10,47 cmH 2 O) (p< 0,0001), e a PEmax não variou significativamente entre os grupos (p= 0,08). Quanto à distância percorrida no TC6m, o GD (616,53 ± 60,81 m) obteve melhor desempenho que o GH (446,65 ± 48,67 m) (p< 0,0001). Quanto ao nível de atividade física, o GD apresentou 19 idosas (82,61%) muito ativas e quatro (17,39%) ativas, e o GH apresentou oito idosas (30,76%) muito ativas e 15 (69,23%) ativas. Conclusão: As idosas praticantes de dança evidenciaram maior força muscular inspiratória e capacidade funcional submáxima, possivelmente devido ao maior nível de atividade física e também pelo fato de a dança ser uma modalidade essencialmente aeróbia.
Palavras-chave:Envelhecimento. Atividade Motora. Exercício. Força Muscular. Terapia através da Dança.