Are women less persistent? Evidence from submissions to a nationwide meeting of economics

Abstract

Female underrepresentation in high-profile career positions has relevant impacts on firms' outcomes and public policies. In the academic profession, women's participation decreases as they evolve in their career. To understand the lack of women in the field of economics in Brazil, we investigate the decision to submit papers to the largest conference in the country (Brazilian Meeting of Economics), as an important achievement in the profession. We explore a novel panel dataset of researchers and match them with web-scraped data of their résumés to test gender differences in the probability of submitting an article one year after having an article (same or new) rejected in the previous year. Our findings suggest that women desist 5.9 percentage points more than men when facing rejection. We also find evidence that younger women give up more and that the quality of the undergraduate program matters to determine the difference in the desistance rate between men and women. We argue that higher quality institutions might self-select women who are more competitive.

A (dynamic) investigation of stereotypes, belief‐updating, and behavior

“…Pairing a laboratory experiment with evidence from a large‐scale math competition in the field, Buser and Yuan (2019) show that women are less likely than men to choose to compete again after a loss. Subsequent work has found similar results across a range of field settings of interest, including college entry exams, conference submissions, math competitions, and politics (Brown et al., 2019; Ellison & Swanson, 2018; Fang et al., 2021; Kang et al., 2021; Pereda et al., 2023; Wasserman, 2023). Relatedly, Gill and Prowse (2014) find that women exert less effort after competitive losses relative to men, and Shastry et al.…”

Geração de ciência para o enfrentamento do COVID-19 no Brasil recente por gênero

“…A diferença de gênero em termos de produtividade acadêmica é fato estabelecido e já comprovado pela literatura internacional (STEPHAN, 2010). Ainda que tenha ocorrido algum progresso nas últimas décadas, as desigualdades de gênero persistem na academia e na pesquisa (PINHO-GOMES et al, 2020), sendo até mais expressiva dentre os pesquisadores sêniores (VALENTOVA et al, 2017).…”

“…No trabalho de Pinho-Gomes et al (2020) é chamada a atenção para as atividades de pesquisa que estariam sub-representadas, em especial, aquelas relacionadas à covid-19. A sub-representação das pesquisadoras indica a sub-representação de questões relevantes para as mulheres na pesquisa, gerando lacunas sobre o entendimento da covid-19.…”

“…No caso da pesquisa sobre covid-19, Pinho-Gomes et al (2020) enumeram razões para a subrepresentação feminina. Primeiro, a pesquisa pode ser moldada por aqueles em posições de liderança, nas quais permanecem mais frequentemente homens.…”

“…Também são poucos os trabalhos que investigam a diferença de gênero da ciência brasileira (FERRARI et al, 2018;OLIVEIRA-CIABATI et al, 2021;PEREDA et al, 2022;VALENTOVA et al, 2017), sendo outra contribuição deste artigo. Os trabalhos brasileiros, em sua maioria, estão focados Redepp, v. 6, n. 1, p. 56-73, 2022 em instituições -Universidade de São Paulo (USP), Academia Brasileira de Letras (ABL), Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia (ANPEC) -, enquanto este visualiza um conjunto amplo de instituições nos estados brasileiros, ainda que o recorte tenha sido a ciência, especificamente direcionada às soluções da covid-19.…”