ESPECIAL: VI TAAS
ONDE TUDO COMEÇOUMarço de 2009. Como de costume, saí de casa por volta das 16 horas em direção ao IGPA para dar aula. Gostava de chegar com certa antecedência não apenas para atender os alunos, mas para conversar com Julio Rubin. Normalmente descíamos até a lanchonete da Divina, sentávamos e ficávamos jogando conversa fora e colocando o assunto em dia. Em geral falávamos de futebol, política e, claro, de arqueologia.Julio: Zé, você vai para o V TAAS? Zé: Acho que não. Eu até estava animado com a ideia de ir, mas sabe como é, corre para cá, corre para lá, e quando você vê já perdeu todos os prazos. Eu nem sei se ainda posso mandar algo.Julio: Pode sim. Eles prorrogaram as inscrições. Zé: Eu não sabia. Como achava que havia perdido os prazos, acabei deixando de lado. Ótimo. Quando chegar em casa vou entrar no site do congresso.Julio: Acho que você vai adorar o TAAS. Quando fui a Catamarca, para o IV TAAS, voltei encantado. É um congresso com uma proposta diferente, mais intimista. Todos estão sempre muito próximos uns dos outros. Parece que em todos os cantos têm gente discutindo. O congresso tem um clima alegre e festivo.Zé: Sempre ouvi falar que o TAAS tem uma energia diferente, uma alma própria.Julio: É difícil explicar. Vou a congressos internacionais há anos e confesso que nunca vi nada igual. O TAAS não tem aquela formalidade distanciada dos grandes congressos. Todo mundo se conhece. Há um clima de grande descontração. Todos parecem estar sempre abertos ao debate. Mas não em clima