Arranjo Estrutural e Diversidade da Flora Herbácea das Dunas da Praia do Caúra, São José De Ribamar, Maranhão

Abstract

Apesar das dunas serem consideradas áreas de preservação permanente, fatores antropogênicos vêm alterando a estrutura da vegetação. Assim, pesquisas sobre o arranjo estrutural da vegetação herbácea são importantes para entender a organização e distribuição das espécies nesse e em outros contextos. O objetivo deste estudo foi realizar uma análise fitossociológica da flora herbácea das dunas da praia do Caúra (município de São José do Ribamar, Maranhão). Para a amostragem, foram traçados 10 transectos de 50 m, paralelos entre si a uma distância de 10 m, totalizando 50 parcelas. Consideraram-se ervas os indivíduos que não apresentavam lignificação em toda sua extensão, incluindo espécies rizomatosas ou estoloníferas. Os parâmetros estruturais calculados foram frequência relativa, cobertura relativa, valor de importância, índice de diversidade de Shannon- Wiener (H’) e equabilidade de Pielou (J’). Foram amostrados 643 indivíduos, pertencentes a 37 espécies, distribuídas em 19 famílias, das quais Fabaceae (10 espécies) e Cyperaceae (6 spp.) foram as mais representativas. Os maiores valores de frequência, cobertura vegetal e valor de importância foram registrados para Paspalum maritimum (51,66%), Chamaecrista hispidula (18%), Centrosema brasilianum (16,84%), Alternanthera brasiliana (12,58%) e Sporobolus virginicus (11,43%). O índice de diversidade foi de 2,37 nats/ind e a equabilidade foi de 0,62. Esses valores são considerados altos quando comparados a diferentes áreas de dunas, ressaltando a importância da conservação desses ambientes no litoral do Maranhão.

Florística da vegetação herbácea em uma área de transição no norte do Piauí

“…Essa função coleta informações taxonômicas e de distribuição e conservação proveniente do Checklist da Flora Brasileira (Flora e Funga do Brasil 2022) como também do CNCFLORA e resolve automaticamente sinônimos, nomes com erros ortográficos e fornece informações sobre a autoecologia das espécies. Adicionalmente, para a análise das relações florísticas entre a área estudada e outras pertencentes ao domínio de Cerrado e Caatinga e Restinga no Piauí, foram selecionados 13 estudos: Munhoz & Felfili (2008), Carvalho & Sá (2011), Chaves & Soares-Silva (2012), Silva et al (2012), Araujo et al (2016),Luz et al (2016),Amorim (2017),Cavalcante et al (2018),Bonilla et al (2019),Moura et al…”