“…Além do círculo militar, o escritor conservador brasileiro também transitou pelo Instituto Liberal, participando das principais mesas do Fórum da Liberdade nas edições de 2000 até 2005 (Casimiro, 2016), além de dialogar com diferentes segmentos do cristianismo, sobretudo, estadunidense (Lacerda, 2019), possibilitando ganhar cada vez mais espaço nos mais diferentes setores da sociedade, alcançando médicos, juízas, delegados, professores, psicólogos, psiquiatras etc. É justamente nesse manuscrito que aparecerá pela primeira vez no contexto brasileiro o uso da expressão marxismo cultural (Carvalho, 2014), que opera como certa atualização do bolchevismo cultural (Rosa, 2019) cunhado por Adolf Hitler (2000) em Minha Luta, porém não a partir de uma perspectiva anticomunista constituída pelo nazifascismo das primeiras décadas do século XX, mas amparada em uma perspectiva hayekiana, orientada por certo tipo macarthismo encontrado na obra Caminhos da Servidão (Hayek, 2010), que foi importado para o Brasil do século XXI por Olavo de Carvalho, assim como por institutos liberais e conservadores.…”