“…Variação morfossintática e o processo de gramaticalização (SANTOS, 1997;SANTOS, 2000;SILVA, 2002;GIBBON, 2003;OLIVEIRA, 2006;TESCH, 2011;ALVES, 2011;ARAÚJO, 2014; entre outros), somente as estruturas de presente têm resistido estatisticamente ao forte espraiamento das estruturas perifrásticas na indicação de futuro na fala dos brasileiros. Atentamos para o fato de que a grande maioria dos estudos construídos até agora se concentrou sobre a variação do futuro perifrástico frente ao futuro simples e os poucos que apresentaram a análise do presente como regra de aplicação em estudo de variação de futuro, como Oliveira (2006), tratam dessa variação como um fenômeno localizado e secundário.…”