2021
DOI: 10.9771/ell.v0i68.38830
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As Construções Relativas No Português Popular De Feira De Santana-Ba

Abstract: Apresenta-se o resultado do uso variável das construções relativas (CRel) na perspectiva da Sociolinguística em doze entrevistas da fala popular de Feira de Santana-BA. Objetivou-se descrever o português popular feirense e comparar o seu comportamento linguístico com o do português rural afro-brasileiro (BURGOS, 2003; RIBEIRO, 2009, LUCCHESI, 2015). Fixaram-se duas variáveis dependentes: i) relativização de termos não preposicionados – relativas com lacuna e com lembrete, e ii) relativização de termos preposic… Show more

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“…Variação morfossintática e o processo de gramaticalização (SANTOS, 1997;SANTOS, 2000;SILVA, 2002;GIBBON, 2003;OLIVEIRA, 2006;TESCH, 2011;ALVES, 2011;ARAÚJO, 2014; entre outros), somente as estruturas de presente têm resistido estatisticamente ao forte espraiamento das estruturas perifrásticas na indicação de futuro na fala dos brasileiros. Atentamos para o fato de que a grande maioria dos estudos construídos até agora se concentrou sobre a variação do futuro perifrástico frente ao futuro simples e os poucos que apresentaram a análise do presente como regra de aplicação em estudo de variação de futuro, como Oliveira (2006), tratam dessa variação como um fenômeno localizado e secundário.…”
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“…Variação morfossintática e o processo de gramaticalização (SANTOS, 1997;SANTOS, 2000;SILVA, 2002;GIBBON, 2003;OLIVEIRA, 2006;TESCH, 2011;ALVES, 2011;ARAÚJO, 2014; entre outros), somente as estruturas de presente têm resistido estatisticamente ao forte espraiamento das estruturas perifrásticas na indicação de futuro na fala dos brasileiros. Atentamos para o fato de que a grande maioria dos estudos construídos até agora se concentrou sobre a variação do futuro perifrástico frente ao futuro simples e os poucos que apresentaram a análise do presente como regra de aplicação em estudo de variação de futuro, como Oliveira (2006), tratam dessa variação como um fenômeno localizado e secundário.…”
Section: 1unclassified
“…mostra que o uso do futuro sintético é extremamente periférico na fala dessa comunidade. Isso pretere uma análise quantitativa que considere a variação da forma sintética versus a forma analítica, como vem sendo praticado na maioria dos estudos sobre a variação na expressão de futuro do PB(SANTOS, 1997;SANTOS, 2000;SILVA, 2002; GIBBON, 2003; OLIVEIRA, 2006;TESCH, 2011;ALVES, 2011;ARAÚJO, 2014; entre outros). A perífrase apresenta-se aqui como variante hegemônica na fala dos feirenses para a expressão de futuro, indicando que a mudança linguística em relação ao futuro simples já atingiu um estágio bastante avançado, sendo praticamente extinto o uso da estrutura sintética no vernáculo da comunidade de fala.…”
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