2016
DOI: 10.4000/configuracoes.2926
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As cores da investigação em Portugal: África, identidade e memória*

Abstract: As cores da investigação em Portugal: África, memória e identidade Khan, Sheila-As cores da investigação em Portugal: África, identidade e memória.

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“…As memórias que eu herdei são memórias de um passado distante que nunca me foi contado como uma coisa má, era tudo bom. (Gomes, 2015) Mapeando as linhas fortes deste texto, este trabalho tem por objetivos, partindo de uma vigilância sobre os vários passados de que somos herdeiros, e reivindicando para tal o conceito de coragem cívica e de dever de pós-memória, por um lado, pensar criticamente esse passado no presente; e, por outro lado, de resistir à permanência da solidão da memória, com o ensejo de contextualizar, validar e de justificar o papel do documentário como uma ferramenta importante para a possibilidade de uma reflexão possível de acolher e dar corpo às ausências que os estudos sobre colonialidade e pós-colonialidade em língua portuguesa ainda não vieram suprir (Khan, 2015(Khan, , 2016 (2011) 3 -, a duas questões relevantes: em primeiro lugar, em que medida o documentário rompe e imprime uma forma resistência no diz respeito à existência de um arcaico romantismo de pendor colonial e nostálgico? Em segundo lugar, será que a pós--memória pode contribuir para uma descolonização dos imaginários coloniais e assegurar uma certa 'hospitalidade' às memórias ainda em silêncio?…”
unclassified
“…As memórias que eu herdei são memórias de um passado distante que nunca me foi contado como uma coisa má, era tudo bom. (Gomes, 2015) Mapeando as linhas fortes deste texto, este trabalho tem por objetivos, partindo de uma vigilância sobre os vários passados de que somos herdeiros, e reivindicando para tal o conceito de coragem cívica e de dever de pós-memória, por um lado, pensar criticamente esse passado no presente; e, por outro lado, de resistir à permanência da solidão da memória, com o ensejo de contextualizar, validar e de justificar o papel do documentário como uma ferramenta importante para a possibilidade de uma reflexão possível de acolher e dar corpo às ausências que os estudos sobre colonialidade e pós-colonialidade em língua portuguesa ainda não vieram suprir (Khan, 2015(Khan, , 2016 (2011) 3 -, a duas questões relevantes: em primeiro lugar, em que medida o documentário rompe e imprime uma forma resistência no diz respeito à existência de um arcaico romantismo de pendor colonial e nostálgico? Em segundo lugar, será que a pós--memória pode contribuir para uma descolonização dos imaginários coloniais e assegurar uma certa 'hospitalidade' às memórias ainda em silêncio?…”
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