“…Naquela ocasião, Laura de Mello e Souza (1989) apresentou o estado da arte desse movimento que consolidou linhas de pesquisa as quais atraíram pesquisadores que não só realizaram importantes estudos como também mantiveram ativo o intenso intercâmbio com especialistas de outros campos disciplinares, e também de outros países. Entre essas linhas de pesquisa, se destacam influências do marxismo inglês (Lara, 1995), da história das mentalidades e do cotidiano, propostas pelo historiador francês Georges Duby, da segunda geração da Escola dos Annales (Alencastro, 2011), do rico intercâmbio intelectual entre Brasil e Estados Unidos (Slenes, 1988), para além dos parâmetros da história econômica, estabelecidos por Fernand Braudel, que predominava, até então, nas pesquisas históricas sobre a escravidão (Reis; Souza, 2013) -sem, contudo, que essa abordagem perdesse relevância (Marquese, 2013).…”