A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST), de notificação compulsória, que possui como agente etiológico a bactéria Treponema pallidum e, como forma de transmissão, a via sexual e vertical. Desse modo, esse artigo propôs delinear o perfil histórico-epidemiológico da Sífilis Adquirida no Brasil, entre os anos de 2011 a 2020. Para tal, recorreu-se ao banco de dados do DATASUS (SINAN), a fim de buscar as referências acerca do número de indivíduos contaminados pela sífilis adquirida em cada região brasileira, bem como, as faixas etárias, raças, sexo, evolução e critério diagnóstico utilizado. Os resultados evidenciaram que no Brasil existem 844.376 casos de indivíduos contaminados, com predomínio na faixa etária entre 20 a 39 anos, contabilizando 478.287 (56,64%) casos, com maior ocorrência, na região Sudeste sendo 245.683 (29,09%) casos. No que se refere à raça, observou-se que há um domínio da raça branca com 314.660 (37,26%) casos, e, em relação ao sexo, predomina o gênero masculino, com 507.123 (60,05%) casos. Contudo, no tocante à evolução, verificou-se que prepondera os ignorados/brancos, sendo 438.499 (51,93%) casos. O método diagnóstico mais utilizado foi o laboratorial 551.577 (65,32%) casos.