Introduction: Syphilis is an infectious disease caused by Treponema pallidum, its two main routes of transmission are sexual and transplacental (vertical). The latter is of particular worrisome, since it can generate congenital syphilis and can be avoided by early maternal serological screening. Objective: To analyze the conditions of prenatal care for syphilitic pregnant women in Sergipe State between 2007 and 2019. Methods: A cross-sectional, retrospective, and descriptive study was carried out, with the collection of notified cases of gestational and congenital syphilis in the Brazilian Notifiable Diseases Information System (Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN). Results: There was a considerable increase in the number of reported cases of gestational syphilis in the last 13 years. About 36% of pregnant women were identified in the 3rd trimester of pregnancy, 68.1% were brown, 56.8% had studied for up to 8 years, and 50.1% were between 20 and 29 years old. The clinical phase latent to the diagnosis was responsible for 70.3% of the cases, followed by the primary (11%) and tertiary (7.3%) phases. Of the total number of pregnant women, 20.2% did not perform the non-treponemal test, and 97.2% were treated with penicillin. Regarding the numbers of congenital syphilis, although 75% of the mothers performed prenatal care, 37.8% received the diagnosis at the time of delivery/curettage, resulting in 72.9% of infant deaths from the disease. Moreover, there was a predominance of untreated partners (77.7%) in relation to those treated (10.8%). Conclusion: Although most of them performed prenatal care, there was a predominance of diagnoses performed only in the 3rd trimester of pregnancy, mainly at the time of delivery or curettage, not respecting the minimum therapeutic interval of 30 days before delivery. Thus, in Sergipe State, the most important factor in the high prevalence of vertical transmission of syphilis is the ineffectiveness of prenatal care provided to infected pregnant women, which remains.
Esse artigo buscou avaliar a prevalência de Sífilis Adquirida em território brasileiro no período de 2010 a junho de 2019. Foi realizado um estudo transversal, observacional, retrospectivo e de caráter analítico e quantitativo, a partir de uma coleta de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde no período de 2010 a junho de 2019. Foi observado um aumento dos casos de Sífilis Adquirida no Brasil, com maior taxa de incidência na região Sudeste e a menor na região Norte. Percebeu-se que o perfil das pessoas acometidas por Sífilis Adquirida, no Brasil, no mesmo intervalo de tempo, foi do gênero masculino, com 59,6%; com idade entre 20 a 29 anos, 33,6%; analfabetos (1,2%), com ensino fundamental incompleto (1ª a 4ª incompleta (5,8%), 4ª completa (3,6%) e 5ª a 8ª incompleta (12,1%)) e completo (7,9%); e de cor branca (37,8%), parda (34,2%) e preta (9,7%). O estudo das taxas de Sífilis Adquirida é uma ferramenta de grande valia para a saúde pública, possibilitando o planejamento de prevenção e controle de acordo com a epidemiologia, estimulando-se à adesão ao tratamento e seu seguimento.
Objetivo: Traçar o perfil geral de estudantes do curso de medicina de universidade particular do estado de Sergipe que fazem uso do tabaco, bem como analisar seus padrões de uso e abuso. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e de abordagem quali-quantitativa. A amostra obteve 281 estudantes de medicina do 1º ao 6º ano. O instrumento de coleta foi um questionário próprio que abordava início de uso do tabaco, frequência, dependência, causas e consequências. Os dados foram analisados através de estatística descritiva. Resultados: Foi possível constatar que: 32% dos estudantes questionados fazem ou fizeram, em algum momento, uso do tabaco. Do universo total, 46,7% eram homens que faziam uso em contraste com 24,7% de mulheres. No que diz respeito a etapa do curso em que fizeram uso, as porcentagens maiores correspondem a 3º (14,4%) e a 8º (17,8%). Dos consumidores da droga, 52,4% nunca tentaram parar o uso e, 90% negaram quaisquer disfuncionalidades. Conclusão: Concluiu-se ser elevada a prevalência do tabagismo dentre os alunos de medicina da universidade avaliada, apesar de terem conhecimento da possibilidade das disfuncionalidades, e que tal prevalência é iniciada por fatores como o objetivo de diversão e redução de estresse.
Este artigo buscou analisar a prevalência do uso de anfetaminas por universitários de medicina em uma instituição privada do estado de Sergipe. Trata-se de um recorte de um estudo transversal, descritivo, exploratório e de abordagem analítica quantitativa. A amostra adquirida foi de 281 estudantes de medicina do 1º ao 12º período da graduação. Para avaliação, foi aplicado um questionário específico construído especialmente para esta pesquisa com informações sobre a frequência e motivo do uso dessas substâncias psicoativas, sua relação com o rendimento acadêmico e possíveis transtornos psiquiátricos associados. Dos estudantes presentes nessa amostra, 13% relataram já ter consumido anfetamina em algum momento e que, 51,5% destes, fizeram uso nos últimos 3 meses para manutenção da atenção e vigília sendo que, a maioria referiu consumo diário (21,2%). O principal motivo foi a necessidade da melhora no desempenho acadêmico (72,7%). Dentro do perfil epidemiológico, o sexo masculino e os alunos com idade média de 24 anos foram aqueles com maior prevalência. Conclui-se então, que o consumo de anfetaminas teve uma alta prevalência entre a amostra de universitários do curso de medicina. Com este estudo, torna-se possível colocar o tema em evidência e incentivar novos trabalhos sobre o mesmo.
Esse artigo buscou realizar uma análise retrospectiva do quantitativo de laqueadura e vasectomias realizadas no estado de Sergipe de 2008 a 2019. Trata-se de uma análise quantitativa, descritiva e retrospectiva com dados colhidos no Sistema de Informação Hospitalar do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde referente a todos os pacientes submetidos à vasectomia e laqueadura tubária em Sergipe de 2008 a 2019. Realizou-se 20.358 laqueaduras e 3.706 vasectomias neste intervalo de tempo estudado. Quanto aos gastos com serviços hospitalares, mostrou-se uma variação de 184.303,33 a 532.135,96 reais, enquanto a vasectomia foi entre 21.106,60 e 57.712,97 reais. Em relação à permanência hospitalar, a cirurgia de laqueadura oscilou de 1,3 dias (31h e 12 minutos) a 1,7 dias (40h e 48 minutos) ao passo que a de vasectomia obteve tempo entre 0,2 dias (4h e 48 minutos) e 0,7dias (16h e 48 minutos). Ocorreram 2 óbitos por laqueadura e nenhum por vasectomia. Durante este período explorado, conclui-se um maior quantitativo de cirurgias de laqueadura em relação às de vasectomia, assim como maior tempo de internação. Ademais, no quesito complicações, observou-se que um maior percentual de óbitos nas laqueaduras em detrimento das vasectomias.
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