Esse artigo buscou analisar a ocorrência de sífilis congênita nas regiões do Brasil no período de 2010-2018. A maioria dos casos da doença ocorre porque a mãe durante o pré-natal não foi testada para sífilis ou porque o tratamento preconizado pelo Ministério da Saúde não foi realizado adequadamente antes ou durante a gestação. Trata-se de um estudo que teve como instrumento de coleta de dados o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde. Foram utilizados como variáveis: zona de moradia, escolaridade, pré-natal, raça, tratamento do parceiro, classificação final da sífilis. O presente estudo veio corroborar com a persistência da alta prevalência dos casos de sífilis congênita em várias regiões brasileiras. Sua ocorrência vem aumentando nos últimos anos: 2017 (24.666 casos), 2018 (26.219 casos) e estar associada ao manejo inadequado dos casos, baixo nível socioeconômico e sociodemográfico, além da baixa qualidade do pré-natal recebido pelas gestantes. Ressaltou-se também que a baixa adesão do parceiro ao tratamento esteve relacionada às causas sociais e ao aumento dos casos de sífilis congênita.
Objetivo: Traçar o perfil geral de estudantes do curso de medicina de universidade particular do estado de Sergipe que fazem uso do tabaco, bem como analisar seus padrões de uso e abuso. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e de abordagem quali-quantitativa. A amostra obteve 281 estudantes de medicina do 1º ao 6º ano. O instrumento de coleta foi um questionário próprio que abordava início de uso do tabaco, frequência, dependência, causas e consequências. Os dados foram analisados através de estatística descritiva. Resultados: Foi possível constatar que: 32% dos estudantes questionados fazem ou fizeram, em algum momento, uso do tabaco. Do universo total, 46,7% eram homens que faziam uso em contraste com 24,7% de mulheres. No que diz respeito a etapa do curso em que fizeram uso, as porcentagens maiores correspondem a 3º (14,4%) e a 8º (17,8%). Dos consumidores da droga, 52,4% nunca tentaram parar o uso e, 90% negaram quaisquer disfuncionalidades. Conclusão: Concluiu-se ser elevada a prevalência do tabagismo dentre os alunos de medicina da universidade avaliada, apesar de terem conhecimento da possibilidade das disfuncionalidades, e que tal prevalência é iniciada por fatores como o objetivo de diversão e redução de estresse.
Este artigo buscou analisar a prevalência do uso de anfetaminas por universitários de medicina em uma instituição privada do estado de Sergipe. Trata-se de um recorte de um estudo transversal, descritivo, exploratório e de abordagem analítica quantitativa. A amostra adquirida foi de 281 estudantes de medicina do 1º ao 12º período da graduação. Para avaliação, foi aplicado um questionário específico construído especialmente para esta pesquisa com informações sobre a frequência e motivo do uso dessas substâncias psicoativas, sua relação com o rendimento acadêmico e possíveis transtornos psiquiátricos associados. Dos estudantes presentes nessa amostra, 13% relataram já ter consumido anfetamina em algum momento e que, 51,5% destes, fizeram uso nos últimos 3 meses para manutenção da atenção e vigília sendo que, a maioria referiu consumo diário (21,2%). O principal motivo foi a necessidade da melhora no desempenho acadêmico (72,7%). Dentro do perfil epidemiológico, o sexo masculino e os alunos com idade média de 24 anos foram aqueles com maior prevalência. Conclui-se então, que o consumo de anfetaminas teve uma alta prevalência entre a amostra de universitários do curso de medicina. Com este estudo, torna-se possível colocar o tema em evidência e incentivar novos trabalhos sobre o mesmo.
Esse artigo buscou investigar a influência dos sintomas de Fobia Social (FS) na autopercepção do desempenho acadêmico dos estudantes de Medicina submetidos ao método Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP). Trata-se de um estudo clínico, não experimental, exploratório, transversal, descritivo e de abordagem analítica quantitativa. No quesito de autopercepção do desempenho acadêmico, a maioria dos alunos tanto do grupo com FS (74%) quanto do grupo sem FS (86,4%), indicou seu desempenho como excelente, muito bom ou bom. Quanto a vontade de desistir do curso muitas vezes ou sempre, o percentual foi de 2,4% nos estudantes sem FS, e 6,6% entre aqueles com FS. Concluiu-se que o absenteísmo relacionado a sintomas ansiosos foi relativamente mais frequente em estudantes com sintomas de FS. Ademais, os estudantes com sintomas de FS tendem a avaliar seu desempenho como pior em comparação aos estudantes sem FS, além de demonstrarem mais dificuldades na realização das tarefas.
Objetivo: Identificar a prevalência de fobia social e das principais situações sociais que a caracterizam e que cursam com sintomas de ansiedade, medo ou evitação em estudantes de medicina submetidos à metodologia de ensino aprendizagem baseada em problemas (ABP) no estado de Sergipe. Métodos: Trata-se de um recorte de um estudo clínico não experimental, exploratório, transversal, descritivo e de abordagem analítica quantitativa. Obtivemos uma amostra de 323 alunos, sendo o nosso universo todos os estudantes de medicina do estado de Sergipe cuja instituição de ensino adote o método de ABP. Para avaliação dos alunos, utilizamos um questionário específico e a Escala de Fobia Social de Liebowitz. Resultados: A fobia social foi detectada em 30,7% dos estudantes, com maior prevalência para a gravidade moderada. Dentro do perfil epidemiológico, o sexo feminino, os solteiros e os alunos com idade entre 18 e 25 anos foram aqueles com maior prevalência da doença. As principais situações sociais temidas no que se refere a medo ou ansiedade foram expressar discordância ou desaprovação para alguém e o de falar com alguém que não conhece. As situações sociais mais frequentemente evitadas foram expressar discordância ou desaprovação, falar com pessoas desconhecidas e ser o centro das atenções. Conclusão: A fobia social teve uma alta prevalência entre a amostra de universitários do curso de medicinasubmetidos à metodologia ABP, em Sergipe, com maior destaque para a gravidade moderada do transtorno. Com este estudo, pretendemos colocar o tema em evidência e incentivar novos trabalhos sobre o mesmo.
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