RESUMOIntrodução: A saúde mental dos estudantes de medicina é motivo de preocupação devido a fatores estressantes como carga horaria intensa, bastante conteúdo teórico prático e metodologia de ensino diferente do habitual. O PBL traz o discente como centro do processo ensino-aprendizagem contribuindo para sua formação. No entanto, os alunos estão sujeitos a desenvolver transtornos mentais comuns como TAG, depressão, TDAH e fobia social. Objetivo: Reconhecer a presença de transtornos mentais comuns em estudantes de Medicina que estão sujeitos ao método de ensino e aprendizagem baseada em problemas, no estado de Sergipe. Método: Estudo clínico, não experimental, exploratório, transversal, descritivo e de abordagem analítica quantitativa. Obtivemos uma amostra de 323 estudantes de medicina do estado de Sergipe, submetidos ao método PBL. Resultados: Em relação ao total de entrevistados, cerca de 37% da amostra acreditavam possuir algum tipo de transtorno psíquico. A respeito dos que realmente foram diagnosticados por especialistas da área, tem-se TAG (8,35%), TDAH (2,17%), Depressão (2,17%) e cerca de 31% dos estudantes foram diagnosticados com algum grau de Fobia Social. Além disso, o sexo feminino prevaleceu em todos os transtornos abordados, exceto TDAH. Com relação a desistência do curso, constatou-se que os alunos com sintomas depressivos são os que mais pensaram nesta possibilidade; já em relação a sentir-se humilhado ou envergonhado prevaleceu a fobia social. Conclusão: Com base nas constatações desse estudo, transtornos psíquicos como TAG, depressão, TDAH e fobia social mostraram-se presentes na vida dos acadêmicos de medicina e por isso merecem atenção.
Justificativa e Objetivos: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) é uma doença causada pelo HIV. Das pessoas vivendo com HIV (PVHIV) no Brasil, 3% apresentam 60 anos ou mais. Apesar dos idosos corresponderem a um pequeno percentual, há aumento significativo da incidência nesse grupo nos últimos anos. Dessa forma, a infecção pelo HIV em idosos é uma realidade, contudo, a literatura pouco aborda esse tema. O objetivo do trabalho é estudar o perfil clínico epidemiológico dos idosos vivendo com HIV acompanhados em um centro de referência. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, descritivo, de corte transversal, com coleta de dados obtida através dos prontuários do ambulatório de IST/SIDA de um centro de referência. Os dados sociodemográficos, clínicos e laboratoriais, foram coletados no período setembro de 2018 a fevereiro de 2019. Resultados: No centro de referência, estão cadastrados 309 idosos, representando 6,7% de todos os pacientes matriculados no serviço. Destes, 75,6% são homens, 38% casados, 70% de orientação heterossexual e aproximadamente 50% com baixa escolaridade. Comorbidades estão associadas, sendo a dislipidemia (54%) a principal. No momento do diagnóstico, 65,8% apresentavam carga viral (CV) detectável, 62% tinham células CD4+ < 500 céls/mm³ e após seguimento terapêutico apenas 20% apresentavam CV detectável. Vários esquemas terapêuticos foram utilizados, sendo o principal Tenofovir, Lamivudina e Efavirenz (35,3%). Conclusão: O perfil epidemiológico da população atendida na região segue as características nacionais e mundiais, com predomínio de homens, heterossexuais, casados e de baixa escolaridade.
Objetivo: Identificar a prevalência de fobia social e das principais situações sociais que a caracterizam e que cursam com sintomas de ansiedade, medo ou evitação em estudantes de medicina submetidos à metodologia de ensino aprendizagem baseada em problemas (ABP) no estado de Sergipe. Métodos: Trata-se de um recorte de um estudo clínico não experimental, exploratório, transversal, descritivo e de abordagem analítica quantitativa. Obtivemos uma amostra de 323 alunos, sendo o nosso universo todos os estudantes de medicina do estado de Sergipe cuja instituição de ensino adote o método de ABP. Para avaliação dos alunos, utilizamos um questionário específico e a Escala de Fobia Social de Liebowitz. Resultados: A fobia social foi detectada em 30,7% dos estudantes, com maior prevalência para a gravidade moderada. Dentro do perfil epidemiológico, o sexo feminino, os solteiros e os alunos com idade entre 18 e 25 anos foram aqueles com maior prevalência da doença. As principais situações sociais temidas no que se refere a medo ou ansiedade foram expressar discordância ou desaprovação para alguém e o de falar com alguém que não conhece. As situações sociais mais frequentemente evitadas foram expressar discordância ou desaprovação, falar com pessoas desconhecidas e ser o centro das atenções. Conclusão: A fobia social teve uma alta prevalência entre a amostra de universitários do curso de medicinasubmetidos à metodologia ABP, em Sergipe, com maior destaque para a gravidade moderada do transtorno. Com este estudo, pretendemos colocar o tema em evidência e incentivar novos trabalhos sobre o mesmo.
Esse artigo buscou investigar a influência dos sintomas de Fobia Social (FS) na autopercepção do desempenho acadêmico dos estudantes de Medicina submetidos ao método Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP). Trata-se de um estudo clínico, não experimental, exploratório, transversal, descritivo e de abordagem analítica quantitativa. No quesito de autopercepção do desempenho acadêmico, a maioria dos alunos tanto do grupo com FS (74%) quanto do grupo sem FS (86,4%), indicou seu desempenho como excelente, muito bom ou bom. Quanto a vontade de desistir do curso muitas vezes ou sempre, o percentual foi de 2,4% nos estudantes sem FS, e 6,6% entre aqueles com FS. Concluiu-se que o absenteísmo relacionado a sintomas ansiosos foi relativamente mais frequente em estudantes com sintomas de FS. Ademais, os estudantes com sintomas de FS tendem a avaliar seu desempenho como pior em comparação aos estudantes sem FS, além de demonstrarem mais dificuldades na realização das tarefas.
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