As Interfaces Da Educação Brasileira: Desafios E Possibilidades

Abstract

O presente estudo teve como propósito analisar de forma geral, como as instituições de ensino lidam com as metodologias didáticas e escolares, além de debater sobre a relação aluno-professor em sala de aula. A metodologia utilizada foi a qualitativa, contribuindo para o desenvolvimento de pesquisas atuais e futuras sobre a temática em questão, discutindo os problemas e explorando materiais, artigos e fontes de referência em um contexto bibliográfico. Por fim, analisamos a relação aluno-professor em sala de aula, mostrando como se dar o processo de ensino e aprendizagem nas escolas. Assim, pretendemos contribuir para o desenvolvimento de futuras pesquisas acadêmicas na área, além de oportunizar um amplo debate sobre a temática proposta.

Neurociência nas salas de aula de Iguatu-CE: percepção dos professores do município

“…Sendo, portanto, grande aliada no entendimento do ser humano, percebendo a singularidade de cada um e como cada sujeito tem seu próprio tempo e desenvolvimento e como isso reflete na aprendizagem (CHEDID, 2007). Para Guerra (2011), nossas ações e comportamentos se dão através do sistema nervoso, em vista disso, é possível fazer conexão Este pensamento de que a Neurociência envolve todo sistema nervoso corrobora com Malva (2007). O autor cita que envolve um conjunto de ciências a fim de estudar o sistema nervoso como um todo, sendo o cérebro o órgão mais evidente e mais estudado, tudo começa por ele, no entanto também sendo necessários os demais componentes desse sistema para que suas funções sejam estabelecidas.…”

“…Vê-se que esse educador se preocupa com a necessidade de conhecer o funcionamento do sistema nervoso para entender como ocorre a aprendizagem, em conformidade, vários autores afirmam que deter de conhecimentos sobre como o cérebro funciona é bastante relevante para a educação, uma vez que proporciona ao educador traçar meios que favoreçam a aprendizagem de acordo com o desenvolvimento neurológico do aluno (COSENZA; GUERRA, 2011;GRACIANI, 2014;OLIVEIRA, 2014;RELVAS, 2020;VIZZOTTO, 2019). "Isto significa estar atento, por exemplo, a como funciona a memória, motivação, retenção de conhecimentos, formas de aprendizagem, entre outros fatores, e assim, buscar modos de intervir com maior abrangência na discussão dos fenômenos a serem abordados" (VIZZOTTO, 2019, p. 163).…”

“…Recebido em: 06/10/2022 Aceito em: 07/12/2023 (COSENZA;GUERRA, 2011). Entende-se, então, que a aprendizagem não é simplesmente absorção de conteúdo, mas sim complexas operações neurofisiológicas e neuropsicológicas (OLIVEIRA, 2014).…”

Neurodidática E Metodologia Ativa No Ensino: Uma Relação Eficaz

“…Nesse sentido, o presente estudo busca compreender como as metodologias ativas podem se relacionar com os saberes neurocientíficos e as contribuições destes para o processo de ensino e aprendizagem. Para tal, se fez necessário uma revisão bibliográfica presente nas obras de Lent (2001Lent ( , 2019, Cosenza e Guerra (2011), Guerra (2011), Tokuhama-Espinosa (2008 e Pessoa (2018), no que tange conhecimentos neurocientíficos. Barbosa e Moura (2013), Franco (2019) e Ausubel (1968Ausubel ( , 1973 no que se refere a metodologias ativas e teoria da aprendizagem significativa.…”

As Estratégias Autoprejudiciais E as Atribuições De Desempenho Por Estudantes Do Primeiro Ano Do Ensino Médio

“…Por mais que os professores possam estar cientes da necessidade de diferentes estilos de aulas, é provável que eles não consigam garantir a aprendizagem de todos, primeiro pelo fato de a aprendizagem ser um fenômeno multifatorial (Guerra, 2011). Mas, além disso, lançar mão de diferentes estilos de aula fará com que sempre tenham alunos sendo submetidos a aulas com quais não possuem afinidade.…”