The independent electronic music scene/circuit in São Paulo—techno, house, and their subgenres—migrated from clubs to street parties or locations in central areas of the city in the 2010s. This scene/circuit has a strong political bias, focusing on the uses of urban spaces, LGBTQIA+ rights, corporeality, and aestheticization. Ethnographic study of the activities of four collectives highlights their ways of occupying and claiming the right to the city and the diversity and temporal dynamics of the circuit. A cena/circuito e música eletrônica independente em São Paulo (tecno, house e suas vertentes), migrou dos clubes para as festas em ruas ou locações em áreas centrais da cidade na década de 2010. Esta cena possui forte viés político ressaltando os usos dos espaços urbanos, os direitos LGBTQIA+, as corporalidades e estetizações. Evidencia-se a centralidade da música e sua dimensão comunicacional e política: dança, corpo e identidades aliadas à construção de modos de estar juntos e ocupar a cidade. A metodologia centra-se na etnografia de quatro coletivos e suas festas em suas formas colaborativas/autogestionárias e maneiras de ocupar e reivindicar o direito à cidade e a diversidade e dinâmica temporal do circuito.