Este artigo tem como objetivo analisar de forma crítica a formação de professores inserida no marco regulatório da Educação Profissional no Brasil na atualidade, com o propósito de subsidiar outras investigações sobre a temática. Entendemos a Educação Profissional (EP) como uma modalidade educativa que encerra questões históricas como o dualismo educacional, o aligeiramento e precarização da formação humana, bem como do determinismo econômico sobre o complexo educativo. A pesquisa filia-se à metodologia qualitativa, com pesquisa bibliográfica e documental, com base em estudos anteriores, como os de Machado (2008), Valle (2008), Santos (2017; 2019), Costa (2016), Carneiro (2018), entre outros; e nos decretos, leis e resoluções que tratam da temática dos anos 2000 à atualidade. Nesse sentido, constatou-se a hegemonia de uma racionalidade técnica instrumental nos documentos oficiais que regulamentaram a formação docente para a Educação Profissional, tornando-a fragmentada, precarizada e atrelada aos princípios ideopolíticos da sociedade do capital em crise.