Aspectos clínico-epidemiológicos da infecção puerperal em maternidade de referência no Amazonas de 2018 a 2019

Abstract

Objetivo: Avaliar a prevalência da infecção puerperal em uma maternidade pública no Amazonas, os fatores de risco associados e a relação entre esquemas de antibioticoterapia mais adotados e os desfechos frente à infecção puerperal. Métodos: Estudo descritivo e retrospectivo, realizado no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2019 com base na análise das informações contidas em prontuários das pacientes que foram submetidas a parto vaginal ou cesárea e apresentaram infecção puerperal no período citado. Resultados: A amostra foi 351 gestantes, com prevalência de infecção puerperal de 2,28% durante o período estudado. A média de idade das pacientes foi 23,9 anos. A indicação mais prevalente para a cesariana foi Sofrimento Fetal Agudo (21,7%). A antibioticoprofilaxia adequada foi administrada em 32,5%, sendo realizada com Cefalotina em 59,6% da amostra, seguida da Cefazolina em 40,3%. Para o tratamento, o esquema mais utilizado foi o tríplice Cefalotina associada a Gentamicina e Metronidazol (53,8%). A ressutura foi realizada em um terço das pacientes (33,1%). Conclusão: as complicações na fase do puerpério se destacam e se mostram cada vez mais presentes, e as medidas de controle de infecção puerperal requerem educação adequada, melhorias de protocolos e introdução de novas diretrizes clínicas.

Medidas De Prevenção De Infecção Puerperal: Uma Revisão Integrativa

“…Esta patologia contribui para o acréscimo dos índices de mortalidade materna, constituindo-se como um problema de saúde pública. Dessa forma, a infecção puerperal é considerada como qualquer manifestação bacteriana no trato genital feminino, que surge ou se agrava após o parto ou o aborto (DE OLIVEIRA et al, 2022;MARINHO;SOEIRO, 2021).…”