This study analyzes notification of syphilis in pregnancy and congenital syphilis in Amazo- nas State, Brazil, from 2007 to 2009 and verifies underreporting in databases in the National Information System on Diseases of Notification (SINAN) and the occurrence of perinatal deaths associated with congenital syphilis and not reported in the Mortality Information System (SIM). This was a cross-sectional study with probabilistic record linkage between the SINAN and SIM. There were 666 reports of syphilis in pregnant women, including 224 in 2007 (3.8/1,000), 244(4.5/1,000) in 2008, and 198(4.0/1,000) in 2009. The study found 486 cases of congenital syphilis, of which 153 in 2007 (2.1/1,000), 193 in 2008 (2.6/1,000), and 140 in 2009 (2.0/1,000). After linkage of the SINAN databases, 237 pregnant women (35.6%) had cases of congenital syphilis reported. The SIM recorded 4,905 perinatal deaths, of which 57.8% were stillbirths. Probabilistic record linkage between SIM and SINAN-Congenital Syphilis yielded 13 matched records. The use of SINAN and SIM may not reflect the total magnitude of syphilis, but provide the basis for monitoring and analyzing this health problem, with a view towards planning and management.

INTRODUCTION: Reduction in the vertical transmission of HIV is possible when prophylactic measures are implemented. Our objective was to determine demographic characteristics of HIV-infected pregnant women and the rate of mother-to-child transmission of HIV in Manaus, Amazonas, Brazil. METHODS: A descriptive study was conducted using notification, and investigating data from the Notifiable Diseases Data System in the Brazilian State of Amazonas, between 2007 and 2009. RESULTS: During the study period, notification was received of 509 HIV-positive pregnant women. The vertical transmission was 9.9% (95% CI: 7.2-12.6%). The mean age of women was 27 years (SD: 5.7), and the majority (54.8%) had not completed elementary school (eighth grade). Diagnosis of HIV seropositivity was made prior to pregnancy in 115 (22.6%) women, during prenatal care in 302 (59.3%), during delivery in 70 (13.8%), and following delivery in 22 (4.3%). Four hundred four of these women (79.4%) had had prenatal care, with 79.4% of patients receiving antiretroviral during pregnancy and 61.9% of the newborn infants receiving prophylaxis. In the final multivariate logistic regression model, living in urban area [OR = 0.7 (95% CI: 0.35-0.89)] and having had prenatal care [OR = 0.1 (95% CI: 0.04-0.24)] remained as protective factors against vertical HIV transmission in this population. CONCLUSIONS: The relevance of adequate compliance with the measures already established as being effective in guaranteeing a reduction in HIV transmission within the maternal and infant population should be emphasized.

No abstract

Objetivo: Analisar a prevalência de isoimunização Rh materna no período de 2018 a 2020 em maternidade do Amazonas. Métodos: Foi realizado um estudo observacional e descritivo retrospectivo de casos de sensibilização materna a Rh(D) atendidos em uma maternidade pública na cidade de Manaus, Amazonas. Foram utilizados dados secundários a partir do prontuário para análise de variáveis como tipagem sanguínea e fator RhD, idade, raça, idade gestacional, paridade, testes de controle Coombs. Esses prontuários estavam catalogados no Serviço de Atendimento Médico e de Emergência (SAME) no período de estudo. Resultados: A prevalência foi de 1,49% dos casos notificados. A média de idade da gestante foi de 25,17 anos, sendo 63% das pacientes de cor parda. A tipagem sanguínea, foi de 61,2% das mulheres do tipo O negativo e os recém-nascidos, 41,5% O positivo. A média de consultas de pré-natal foi de apenas 5,3 consultas. Conclusão: A taxa de prevalência encontrada, apesar de baixa, poderia ser ainda menor, uma vez que na maioria das mulheres da Região Norte outros tipos sanguíneos são mais prevalentes. O pré-natal com número reduzido de consultas pode ter sido fator responsável pela falha da prevenção da Doença Hemolítica perinatal no Estado.

Objetivo: Avaliar a prevalência da infecção puerperal em uma maternidade pública no Amazonas, os fatores de risco associados e a relação entre esquemas de antibioticoterapia mais adotados e os desfechos frente à infecção puerperal. Métodos: Estudo descritivo e retrospectivo, realizado no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2019 com base na análise das informações contidas em prontuários das pacientes que foram submetidas a parto vaginal ou cesárea e apresentaram infecção puerperal no período citado. Resultados: A amostra foi 351 gestantes, com prevalência de infecção puerperal de 2,28% durante o período estudado. A média de idade das pacientes foi 23,9 anos. A indicação mais prevalente para a cesariana foi Sofrimento Fetal Agudo (21,7%). A antibioticoprofilaxia adequada foi administrada em 32,5%, sendo realizada com Cefalotina em 59,6% da amostra, seguida da Cefazolina em 40,3%. Para o tratamento, o esquema mais utilizado foi o tríplice Cefalotina associada a Gentamicina e Metronidazol (53,8%). A ressutura foi realizada em um terço das pacientes (33,1%). Conclusão: as complicações na fase do puerpério se destacam e se mostram cada vez mais presentes, e as medidas de controle de infecção puerperal requerem educação adequada, melhorias de protocolos e introdução de novas diretrizes clínicas.