Aspectos diagnósticos e terapêuticos da síndrome de Sheehan

Abstract

A síndrome de Sheehan se caracteriza pelo hipopituitarismo pós-parto secundário à necrose hipofisária decorrente de hipotensão ou choque em virtude de hemorragia maciça durante ou logo após o parto. Sua freqüência vem caindo em todo o mundo, principalmente em países e regiões mais desenvolvidas em razão da melhora nos cuidados obstétricos, contudo, ainda é freqüente em países em desenvolvimento onde os cuidados obstétricos são mais precários. A síndrome de Sheehan pode evoluir de maneira lenta com diagnóstico muitas vezes tardio e, ainda que alguns sinais de insuficiência hipofisária ocorram, logo após o parto, são pouco valorizados. Seu diagnóstico precoce e o tratamento adequado são importantes para redução da morbimortalidade das pacientes. Esta revisão tem por objetivo descrever aspectos clínicos, laboratoriais e terapêuticos da síndrome de Sheehan, incluindo a nossa experiência pessoal na reposição com GH recombinante neste grupo de pacientes.

Sheehan′s syndrome: Newer advances

“…[21] Paradoxically, there are also reports of patients with hyperprolactinemia and galactorrhea. [2223] Gonadotrophic function may be preserved in an occasional patient and there are several reports of patients with SS who maintained regular menstrual cycles and even became pregnant spontaneously.…”

“…Gonadotropin deficiency and hypogonadism should be treated with a hormone replacement therapy. [121] Patients who wish to become pregnant may be directed to the service of fertility for ovulation induction followed by successful pregnancy. For patients with diabetes insipidus, treatment of choice is 1-desamino-8-d-arginine vasopressin or desmopressin (DDAVP).…”

“…For patients with diabetes insipidus, treatment of choice is 1-desamino-8-d-arginine vasopressin or desmopressin (DDAVP). [21] Replacement of GH should be considered in patients with GH deficiency. Dosage of GH needs to be individualized.…”

Síndrome de Sheehan: descripción de un caso clínico y revisión de la literatura

“…Sin embargo, es un cuadro a tener en cuenta en pacientes que presentan hemorragia posparto ya que se ha descrito que 25% a 32% de las pacientes con sangrado severo asociado con el parto presentará algún grado de panhipopituitarismo. 2,4 En referencia a la patogénesis de este síndrome, no hay duda de que el proceso básico es el infarto secundario a la ausencia de flujo sanguíneo en el lóbulo anterior de la glándula pituitaria. No obstante, no se tiene la certeza de si éste es resultado de vasoespasmo, trombosis o compresión vascular.…”

“…Por otra parte, el hipopituitarismo tratado de manera inadecuada produce una aterosclerosis prematura, aumentando la mortalidad en este tipo de pacientes. 2,3 De esta manera, el objetivo de la presentación de este caso clínico es hacer una revisión de la literatura respecto a la frecuencia, fisiopatología, diagnóstico y tratamiento de la enfermedad.…”