Spondias mombin (taperebá) é uma espécie frutífera da Amazônia, com grande potencial de uso agroindustrial e consumo “in natura”. No entanto, alguns problemas fitotécnicos persistem, dentre os quais a germinação irregular e sua má distribuição ao longo do tempo. Neste sentido, avaliamos a influência da técnica de quebra de dormência, substrato e tamanho da semente na germinação do taperebá procedentes de duas populações nativas da Amazônia Central. O estudo foi desenvolvido em casa de vegetação no Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia (ICET) – UFAM, no município de Itacoatiara, Amazonas. A amostragem dos frutos foi realizada em duas localidades distintas de populações nativas. De cada local de amostragem utilizamos 100 frutos, sendo divididos em quatro amostras para realizar a caracterização morfoagronômica, determinando o peso, diâmetro, comprimento do fruto, peso da casca sem polpa, porcentagem de polpa, teor de umidade, diâmetro da semente, comprimento e peso da semente. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados em esquema fatorial 4x2x2, totalizando 16 tratamentos por local de coleta. Os fatores estudados foram, quebra de dormência (corte distal, temperatura à 100oC/5 minutos, temperatura à 50oC/5 minutos, testemunha), substrato (areia e terra da mata + esterco + cinza) e tamanho do endocarpo (grande e pequeno). Os resultados demonstraram que as sementes de taperebá podem ser influenciadas pelos locais de procedências, afetando as variáveis de emergência, velocidade e o tempo médio de emergência.