“…No entanto, em termos diferenciais, os estudos realizados junto de adolescentes têm permitido perceber um reportório mais associado à resolução de problemas nas moças, partilha com outros significativos, procura de ajuda ou manutenção de uma atitude positiva, enquanto que os rapazes tendem a usar estratégias menos eficazes, como comportamentos agressivos (Bermúdez, Teva, & Buela-Casal, 2009;Campos, Delgado, & Jiménez, 2012;Gelhaar et al, 2007;Rodríguez, Torres, & Páez, 2012). No entanto, outros dados apontam no sentido oposto, referindo-se indicadores mais problemáticos de stress interpessoal e distress emocional nas moças, recorrendo preferencialmente ao suporte social e utilizam estratégias de coping maladaptativas (Boo & Wicherts, 2009;Hampel & Petermann, 2006). Na revisão de estudos sobre o efeito da idade sobre o coping, Zimmer-Gembeck e Skinner (2011), verificam, ao longo da idade, progressivas capacidades para a implementação de estratégias de coping, refletidas numa maior autonomia e autoconfiança, planeamento das estratégias para a resolução de problemas e utilização de estratégias comportamentais e de elaboração cognitiva; e utilização de estratégias de acordo com as que se consideram mais eficazes para lidar com stressores específicos.…”