As flores de corte são produtos altamente perecíveis e sua vida pós-colheita deve ser prolongada ao máximo para garantir a fidelidade dos consumidores. Uma possível medida para ampliar o período pós-colheita é a adição de fontes exógenas como biocidas, açúcares e substâncias acidificantes, compostos presentes nos conservantes florais comerciais. Nesse sentido, objetivou-se avaliar a eficácia do uso de conservantes florais na longevidade pós-colheita e na redução do número de bactérias em hastes florais de gérbera de corte. Seis hastes florais por unidade experimental de gérberas 'Essandre', colhidas em produtor comercial, foram condicionadas em frascos de vidro com 1L das seguintes soluções: T1 - água destilada (tratamento testemunha); T2-1,0% (v/v) Flower(r); T3-1,5% (v/v) Flower(r); T4-1,0% (v/v) Flower Plus(r); T5-1,5% (v/v) Flower Plus(r); e T6-1 tablete de Florissant 500(c). Ao final de 7 dias, observou-se o conteúdo de carboidratos totais e, ao final do experimento: a longevidade; a massa fresca relativa; e a absorção de solução. Nas soluções de vaso, durante o período experimental, avaliou-se o pH. A contagem bacteriana, nas hastes florais, foi realizada com os tratamentos: T1 - água destilada (tratamento testemunha); T2-0,75% (v/v) Flower(r); T3-1,5% (v/v) Flower(r). Os conservantes florais testados não aumentam a longevidade pós-colheita de hastes florais de gérbera de corte. O uso de conservante floral reduz o número de bactérias em hastes florais de gérbera de corte.