Nas Ciências Forenses, a tecnologia da manufatura aditiva vem sendo utilizada há alguns anos como ferramenta para auxiliar no processo de identificação humana. A possibilidade de imprimir provas importantes, como armas empregadas em crimes, objetos, ossos, dentes e restos corporais, torna-se interessante, uma vez que diminui a necessidade de movimentação e manuseio das provas originais. No entanto, por ser um método recente, são necessárias análises e padronizações para verificar qual a melhor técnica de impressão para cada caso. Com o objetivo de verificar o que há na literatura sobre o uso da manufatura aditiva em Ciências Forenses e no processo de identificação humana, foi realizada uma revisão integrativa da literatura em diferentes bases de dados sobre o uso da impressão 3D em Ciências Forenses e no processo de identificação humana, utilizando os termos “3D print and forensic sciences”, “3D print and forensics”, addictive manufacture and forensics”, “3D print and human identification” e “addictive manufacture and human identification”; foi estabelecido o período de 2017 a 2022. Embora a impressão 3D pareça ser obtida de forma singular, sua confecção pode ser realizada de diversas formas, mas essa diversidade não afeta a fidedignidade da impressão. Armas, ossos, dentes, feridas, trajetórias de projéteis, impressões digitais ou de órgãos, entre outros são reproduzidos tridimensionalmente, e utilizados comumente em tribunais para auxiliar a Justiça. Os resultados encontrados apontam a grande precisão das réplicas obtidas a partir da impressão 3D, tanto quantitativamente (avaliação métrica) como qualitativamente (avaliação morfológica), indicando a validação da aplicação da manufatura aditiva em Ciências Forenses, assim auxiliando a Justiça e a sociedade.