Assistência ventilatória domiciliar em crianças: descrição de um programa

Abstract

ResumoObjetivo: o número de pacientes pediátricos dependentes de suporte ventilatório vem aumentando de maneira relevante nas últimas décadas. Essas crianças permanecem por longos períodos internadas, freqüentemente em unidades de terapia intensiva. Para minimizar as hospitalizações, tem sido dada ênfase à continuação da terapia ventilatória no domicílio. No presente trabalho descreve-se um programa de assistência ventilatória domiciliar desenvolvido na Alemanha, visando antever a possibilidade de adaptação à nossa realidade. Conclusion: the program relies on a permanent multidisciplinary staff to treat intercurrent diseases. Patients, at predetermined periods, are re-evaluated as to the evolution of respiratory insufficiency. The adequate system organization provides patients and their families with security, and accounts for the success of the home ventilatory support program. A great deal of organizational efforts should be consolidated before implementing similar programs in Brazil.J Pediatr (Rio J) 2001; 77 (2): 84-8: artificial respiration, respiratory insufficiency, lung diseases.

Alternativas de tratamento para pacientes pediátricos em ventilação mecânica crônica

“…[7][8][9][10] Patients who have favorable clinical and socioeconomic conditions may be indicated for home mechanical ventilation (HMV). 7,[11][12][13][14][15][16][17][18] There are no data available about bed occupation and length of stay associated with patients who require MVDU or HMV in developing countries. In Brazil, few services offer prolonged mechanical ventilation for pediatric patients.…”

Care alternatives for pediatric chronic mechanical ventilation

“…Pacientes que apresentam condições clínicas e socioeconômicas favoráveis podem ser indicados para receber ventilação mecânica domiciliar (VMD) 7,[11][12][13][14][15][16][17][18] .…”

Avaliação do uso de tecnologias no atendimento domiciliar de crianças e adolescentes na cidade de Curitiba

“…O atraso no DNPM em associação à alteração da mecânica ventilatória foi o mais frequente (20%), seguido pela alteração da mecânica ventilatória isolada e "outro" diagnóstico, ambos representando 15% da amostra. Resener et al 13 Em relação aos reinternamentos ou rehospitalizações, não foram observadas diferenças significativas entre os indivíduos que não tiveram nenhum uso de recurso tecnológico e os que utilizaram algum tipo de recurso tecnológico. Porém, de forma isolada, a taxa de reinternamento apresentou baixo percentual nos pacientes assistidos em domicílio, o que mostra a efetividade do serviço prestado e da corresponsabilização do cuidador e de todos os outros componentes da RAS.…”

“…As diretrizes de políticas de saúde para o remanejamento de leitos hospitalares têm exigido a presença de programas de assistência domiciliar, sejam estes privados ou públicos. Assim, pacientes denominados clinicamente estáveis são enviados para seus lares e programas de desospitalização têm atuado na instrumentalização e assistência aos familiares, para que seja segura ao paciente 2,13 . A desospitalização ocorre em casos de pacientes que S A incidência de alteração de mecânica ventilatória foi de 50% e o tempo de permanência no programa foi 82,5% superior em pacientes com uso de tecnologia respiratória.…”