Os hábitos de vida estão intimamente relacionados à qualidade de vida e a saúde de uma pessoa, incluindo situações que envolvem desde questões psicológicas, nutrição, sono e descanso, atividade física, até mesmo comportamentos deteriorantes como o etilismo e tabagismo. Esses hábitos estão relacionados ao perfil lipídico e ao índice de massa corporal (IMC) do indivíduo, indicando uma probabilidade de desenvolver doenças crônicas não transmissíveis. Ao adentrar na faculdade de medicina, muitos estudantes se deparam com mudanças na rotina que demandam um novo estilo de vida, que em muitos casos acontece de maneira prejudicial à saúde. Assim, o presente estudo analisou informações acerca de como a mudança de hábitos no meio acadêmico afeta a saúde do estudante. Uma revisão integrativa foi realizada nas bases de dados SciELO, BVS e no Google Acadêmico utilizando os descritores: “Estudantes de Medicina”, “Angústia Psicológica”, “Comportamento Alimentar”, “Fast Food”. As análises confirmam que os hábitos de vida do estudante de medicina são determinantes para o IMC. Foi observado que o estilo de vida ao interferir no IMC pode aumentar a probabilidade do desenvolvimento de doenças crônicas a longo prazo, dentre as quais se destaca a hipertensão arterial e a diabetes mellitus. Contudo, esses fatores de risco relacionados aos hábitos de vida dos acadêmicos podem ser gerenciados e evitar doenças futuras. Incentivar o estudante a adotar hábitos de vida saudáveis irá melhorar a sua vida como um todo e, por consequência, diminuir o IMC e ainda diminuir a incidência de doenças crônicas não transmissíveis, reduzindo assim, gastos públicos futuros.