A demência, afetando milhões de pessoas anualmente, está fortemente ligada ao diabetes tipo 2, com mecanismos complexos envolvendo resistência à insulina e desregulação energética. A conexão entre diabetes e disfunção cognitiva é reconhecida, com maior risco de problemas cognitivos em pessoas com diabetes de longa duração. Embora existam evidências clínicas e potenciais benefícios dos fármacos antidiabéticos na redução do risco de demência, são necessárias mais pesquisas para estabelecer conclusões definitivas. Este artigo bibliográfico explora a relação entre diabetes e demência, com foco nos fármacos antidiabéticos e seu potencial de reduzir o risco de demência. O delineamento é qualitativo e exploratório, utilizou-se fontes nacionais e internacionais em português e inglês. O objetivo é fornecer insights sobre essa conexão, com informações atualizadas e relevantes. A relação entre diabetes e demência é complexa, e um controle glicêmico adequado pode reduzir o risco de demência em pacientes diabéticos. A metformina mostra-se promissora, mas mais pesquisas são necessárias para compará-la com outras classes de medicamentos, como sulfonilureias. Inibidores da DPP-4 têm benefícios cognitivos e na prevenção da demência. Estudos sobre insulina intravenosa e intranasal precisam ser mais consistentes. A duração e gravidade do diabetes influenciam seus efeitos cognitivos, e hipoglicemia severa está associada a maior risco de demência. Tratamentos visando a sensibilidade à insulina, como agonistas do receptor PPARγ e GLP-1, mostram benefícios cognitivos preliminares. O controle glicêmico e resistência à insulina são fundamentais para reduzir o risco de demência e preservar a função cognitiva. O tratamento personalizado e consideração dos fatores individuais são essenciais para um melhor manejo da diabetes e demência.