A Capsulite Adesiva (CA), também conhecida como Síndrome do Ombro Congelado, trata-se de uma doença que culmina em rigidez progressiva das articulações e limitação dos movimentos do ombro. As principais queixas do paciente com CA são perda de movimento e dor, podendo a doença ser dividida em três fases: Início do quadro álgico, congelamento e descongelamento, onde nesta última ocorre uma regressão espontânea da doença, durando geralmente de 6 meses a 2 anos (BRASIL, 2021). Objetivo: Descrever a experiência em campo de estágio no tratamento da Capsulite Adesiva pós-tireoidectomia. Metodologia: Após avaliação cinético-funcional constatou-se o diagnóstico de Capsulite Adesiva, que por ter uma possível associação com outra doença, classificamos como Capsulite Adesiva Secundária Sistêmica conforme a classificação de Zuckerman. O tratamento deu-se por meio de terapia manual, exercícios específicos com carga e eletro-termo-fototerapia com TENS e ultrassom. Por meio destes esperava-se proporcionar maior mobilidade e independência do membro superior direito, melhora da dor e ganho de amplitude de movimento. Resultados e Discussão: A partir das condutas fisioterapêuticas realizadas ao longo da terapia, foi notória a evolução com prognóstico eficaz do paciente. O mesmo apresentou ganho satisfatório da amplitude do ombro direito, referindo mais independência dos membros superiores durante caminhada, aumento da mobilidade, e relatando diminuição da dor durante tarefas de atividades de vida diárias ou durante os exercícios prescritos para realização em domicílio. Conclusão: Foi fundamental a intervenção fisioterapêutica na reabilitação do paciente, neste todos os critérios do tratamento foram atingidos, visto que, a definição diagnóstica e o manejo adequado para com o paciente idoso por meio não só de manobras e/ou técnicas, mas também de caráter instrucional, melhoraram e podem vir a prevenir agravos ocasionados pela imobilidade do membro e outros segmentos, seja por compensação de determinada dor ou comprometimento funcional já estabelecido. Além disso, conclui-se que existe a necessidade de mais estudos acerca da incidência da capsulite adesiva, dada a dificuldade de se mensurar com exatidão estes dados epidemiológicos, conforme demandam alguns autores.