Objetivo: Identificar como o absenteísmo na equipe de enfermagem atuante em Unidade de Terapia Intensiva é descrito na literatura científica brasileira. Método: Revisão integrativa de literatura desenvolvida em conformidade às seis etapas metodológicas. Foram selecionados todos os artigos que respondiam à questão de pesquisa até setembro de 2020, recrutados por dois pesquisadores independentes nas bases de dados: Pubmed, LILACS, MEDLINE, BDENF e CINAHL. Após emprego dos critérios de elegibilidade, nove artigos compuserem a síntese do conhecimento. Resultados: A busca inicial nas bases de dados resultou na seleção de 213 artigos, dos quais 209 foram excluídos por duplicidade ou por não preencherem os critérios de elegibilidade. Dos 09 artigos selecionados, 8 eram artigos originais e 1 de revisão de literatura. Os estudos eram provenientes de cinco estados brasileiros. Observou-se preocupação com a identificação das taxas de absenteísmo, as implicações do absenteísmo na qualidade do cuidado crítico prestado, às motivações para as ausências e intervenções com vistas a diminuir os índices de absenteísmo. Conclusão: As taxas de absenteísmo tendem a ser mais elevadas entre profissionais de enfermagem de nível médio. Dentre os motivos, destaca-se o relacionamento interpessoal ineficaz, sobrecarga de trabalho, falta de suporte psicossocial, duplo vínculo de trabalho e a falta de apoio para o aprimoramento profissional. Por fim, ficou evidente a necessidade de estudos de maior evidência no escopo pesquisado.