Atenção primária à saúde em situações de desastres: revisão sistemática

Abstract

RESUMOObjetivo.Identificar na literatura evidências sobre as intervenções relacionadas à preparação e resposta das equipes de atenção primária à saúde (APS) em situações de desastres relacionados a ameaças naturais.Métodos.Revisão sistemática da literatura realizada nas bases PubMed, Scopus, Web of Science, Lilacs, Disasters e Google Scholar. Foram selecionados estudos quantitativos (desenho de caso-controle, coorte ou transversal) que relataram intervenções em populações expostas a desastres de origem natural no contexto da APS.Resultados.Seis estudos foram analisados, realizados nas Filipinas, Vietnã, Estados Unidos, Chile e Índia. As intervenções de preparação identificadas incluíram a elaboração de protocolos de preparação de enfermeiros e de educação na comunidade; avaliação de risco de vulnerabilidade da comunidade; e identificação dos serviços de APS para a operação de planos de gestão de desastres. As intervenções de resposta descritas foram ações de tratamento a traumas, prevenção de problemas de saúde e participação em cursos de treinamento.Conclusões.As evidências identificadas apontaram que as intervenções de preparo são inadequadas e que o desempenho na capacidade de resposta da APS é fraco.

A pandemia da COVID-19 pelas lentes da logística humanitária

“…Relação da logística humanitária e gestão da cadeia de suprimentos; Relação Global Humanitarian Logistics Continuity Working Group, Logistics Cluster e programas de assistência humanitária; Cadeia de suprimentos humanitária e resposta logística nos próximos anos; Cadeia de suprimentos humanitária e das operações de logística de desastres no contexto de pandemias e epidemias; Resiliência da cadeia de suprimentos em cenário de desastres; Aplicação da logística humanitária e auxílio da cadeia de suprimentos em casos reais de desastres biológicos; Conhecimento atual e as lacunas de conhecimento sobre o papel da colaboração em HCSCs na manutenção de níveis ótimos de estoque e no reforço da resiliência contrarrupturas de estoque durante pandemias; Análises dos comportamentos do SC durante e após a pandemia na veia da viabilidade logística. Nos estudos 26 , destacou-se a necessidade de adoção de medidas específicas para caracterização de diferentes desastres, tendo em vista as pesquisas que demonstram o quanto os desastres epidemiológicos de origem natural arruinaram mais do que guerras. Nesse sentido, a reprodução generalizada da logística perde sua eficiência.…”

COVID-19 social vulnerability as a lethality conditioning factor

“…Group 2 has a higher average in relation to factor 3 (health care). The role of primary health care (PHC) in the health care network in Brazil can help address COVID-19 in the country by providing assistance to families, which the Family Health Strategy (FHS) model has attributes of territorial responsibility and community orientation to support populations in social isolation, such as monitoring mild cases in isolation, ensuring access to health care needed in severe cases, identifying vulnerable cases that must be followed up, as well as training health professionals (Fernandez et al, 2021;Dumas et al, 2020;Sarti et al, 2020;Fernandes et al, 2019). Jamieson (2020) addresses preliminary lessons from New Zealand's response to COVID-19 that can be applied to all countries, such as the importance of effective risk communication, which ensures that people understand and trust the messages conveyed by a government that has prioritized keeping the public safe and the relative success of its efforts reflected on public health.…”

Desafios da Atenção Básica na Gestão de Risco de Desastres em Ilhabela-SP

“…A Gestão de Risco é composta por um conjunto de ações a serem realizadas antes, durante e depois do fenômeno, num ciclo permanente de busca por resiliência comunitária (NARVÁEZ et al, 2009). Essas intervenções devem envolver uma resposta proativa baseada na prevenção, preparação e redução de riscos, assim como ações voltadas para a adaptação frente à reabilitação e recuperação, levando em conta as experiências nacionais e internacionais (OLIVEIRA; POMPEU, 2015;FERNANDES et al, 2019).…”