Atenção Primária à Saúde: perfil de saúde na assistência domiciliar

Abstract

Objetivo: analisar na literatura científica o perfil de saúde de usuários atendidos nos serviços de assistência domiciliar na atenção primária à saúde. Metodologia: As bases de dados eletrônicas utilizadas foram, BDENF, LILACS e SciELO, com busca em estudos publicados de 2011 a 2019, nos meses de abril e maio de 2020. As buscas foram obtidas pelo cruzamento, dos seguintes descritores: assistência domiciliar e perfil de saúde. Foram incluídos 20 artigos, a análise indicou que as evidências disponíveis reportam ao perfil sociodemográfico e clínico dos usuários em atenção domiciliar, em uso de dispositivos terapêuticos. Resultados: maioria dos usuários eram mulheres, idosas, casadas, com baixa escolaridade e baixa renda familiar; constatou-se as doenças neurológicas como o fator predominante para admissão em atenção domiciliar e o acidente vascular encefálico o diagnóstico mais frequente. Conclusão: As evidências possibilitam a reflexão para o preparo dos profissionais para as intervenções no domicílio e quanto ao uso de dispositivos terapêuticos na atenção domiciliar.

Perfil sociodemográfico e clínico de usuários assistidos por uma Estratégia Saúde da Família

“…Os resultados deste estudo revelam maioria do sexo feminino, mesmo que discreta, entre o público adscrito na ESF, característica evidenciada também no estudo realizado na emergência de um hospital universitário da cidade de São Paulo (Frango et al, 2018), em uma revisão integrativa que buscou analisar o perfil de saúde de usuários assistidos pelo serviço de atenção domiciliar (Rivas et al, 2020) e nos telemonitoramentos de Convid-19 realizados de março a dezembro de 2020 no Centro de Saúde Escola de Botucatu-SP (Kappaun et al, 2022).…”

Infecção do trato urinário em pacientes acompanhados pela equipe multiprofissional de atenção domiciliar

“…No ambiente domiciliar, a inserção e manutenção dessas sondas demandam uma atenção especializada da equipe de saúde, incluindo enfermeiros e outros profissionais de saúde. Além da habilidade técnica necessária, é essencial oferecer suporte e instruções adequadas aos pacientes e seus cuidadores, visando minimizar o risco de infecções e promover a segurança e o bem-estar do paciente (RIVAS et al, 2020).…”

“…Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 7, n. 2, p. 01-13, mar./apr., 2024 Alguns perfis prevalentes no atendimento domiciliar (AD), são: pacientes com processos crônicos (cardiopatias, síndromes de imunodeficiência adquirida, hepatopatias crônicas, neoplasia, doença pulmonar obstrutiva crônica, demência avançada, doenças terminais); pacientes em processo pós-cirúrgico imediato e tardio (cirurgias de pequeno, médio e grande porte, pós-cirurgia tardia com complicações, pós-operatório de ortopedia e traumatologia); pacientes em tratamento de grandes úlceras; pacientes em situações agudas (pneumonias, pielonefrites, doenças vasculares e neurológicas); pacientes em nutrição parenteral, ventilação mecânica não invasiva e antibioticoterapia domiciliar; pacientes em cuidados paliativos (RIVAS et al, 2020).…”

A interferência das práticas de cuidados paliativos na saúde mental em equipes multidisciplinares no Programa de Assistência e Internação Domiciliar (PAID) de Cascavel-PR

“…Acerca dos Serviços de Atenção Domiciliar (SAD), este é estabelecido como um recurso objetivando a desospitalização e uma melhora no quesito de cuidado humanizado frente ao envelhecimento populacional (Valaristino et al, 2019). A Atenção Domiciliar (AD) engloba um conjunto de práticas a fim de estabelecer um cuidado contínuo à saúde, realizando ações de prevenção, reabilitação, paliativas e no tratamento no sujeito (Rivas et al, 2020).…”

“…Tendo em vista a possibilidade desta prática no cenário da saúde, o governo sancionou e aprovou leis e portarias de modo a regulamentar e disponibilizar esses serviços para a população. Inicialmente em 1998, com a Portaria n° 2.416, a Lei n° 10.424 de abril de 2002, Resolução da Diretoria Colegiada n° 11 e a Portaria GM/MS n° 2.029 de 24 de agosto de 2011, o Governo Federal junto a órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e ao Sistema Único de Saúde, definiram requisitos e critérios da AD para hospitais, bem como um regulamento dos profissionais nesta modalidade, a disponibilização e os recursos de funcionamento dos Serviços de Atenção Domiciliar (SAD), e a instauração da Política Nacional de Atenção Domiciliar (PNAD), respectivamente (Braga et al, 2016;Rivas et al, 2020;Sena & Queiroz, 2019).…”