Atendimentos odontológicos durante a pandemia da COVID-19 e as medidas de biossegurança adotadas: revisão integrativa

Abstract

Com a pandemia da COVID-19, causada pelo novo coronavírus, adaptações foram feitas no mundo para que possamos conviver com esse vírus, enquanto cientistas procuram uma forma eficaz de combatê-lo. Na odontologia, cirurgiões-dentistas tiveram que se reinventar nos seus atendimentos para que eles fossem realizados de forma segura, acrescentando novas medidas de biossegurança. O objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão integrativa da literatura atual, a fim de entender o efeito do coronavírus quanto à introdução das novas medidas de biossegurança para os atendimentos odontológicos, considerando os benefícios, limitações e impactos para a sociedade. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura baseada em uma pesquisa bibliográfica de artigos, nas bases de dados PubMed, LILACS, BVS, Scopus e Cochrane Library. Após os critérios de elegibilidade, foram incluídos 15 artigos, sendo 11 publicados em língua inglesa, 2 em língua portuguesa e 2 em língua espanhola. Posterior a análise dos artigos, suas respectivas sínteses foram apresentadas em um quadro. Com isso, fica evidente que os benefícios do uso dos equipamentos e estratégias de biossegurança, principalmente os equipamentos de proteção individual (EPI) e o isolamento social, são primordiais para o bem-estar. Ademais, o tema abordado neste trabalho se torna indispensável, visto que ações de biossegurança sempre foram almejadas nos atendimentos, a fim de diminuir a contaminação infectocontagiosa, sobretudo no momento atual.

Prática odontológica durante a pandemia da Covid -19 e suas novas diretrizes de biossegurança: Uma revisão de escopo

“…No estudo presente, 2 artigos 20,21 abordaram a Teleodontologia como forma de anamnese. A literatura 25,26 afirma de modo semelhante o uso dessas tecnologias como forma de prevenção à contaminação. Não obstante, esse recurso colabora também como forma de monitorar e encaminhar pacientes.…”

“…Em um hospital chinês, foi estabelecido um sistema de préexame e teste de triagem em três níveis (entrada do hospital, balcão de orientação no ambulatório e antes da consulta com o dentista) e duas aferições de temperatura (entrada do hospital e balcão de orientação). Com essa metodologia, 2 pacientes foram detectados com COVID-19, mostrando-se como um protocolo de referência 20 Na literatura 26,27,28 , urgência e emergência são considerados como prioridade, enquanto procedimentos eletivos são adiados, concordando com 57,2 % dos artigos adicionados ao estudo. Tal atitude permite que infecções diminuam e que os recursos sejam utilizados da melhor forma 28 .…”

“…No que se refere à sala de espera, os protocolos encontrados concordam de modo geral com a literatura em relação à disposição de agentes higienizantes 25,26,27 . Todavia, há discordância no que se refere a distância mínima entre os pacientes, uma vez que dados como 1 metro 25, 26; 1,5 metro 27 e 2 metros 23 foram encontrados.…”