A ATM (articulação temporomandibular da musculatura) é um conjunto de estruturas anatômicas com a participação de grupos musculares especiais, podendo fazer a mandíbula realizar diversos movimentos durante o processo de mastigação. As causas das doenças e dores são diversas, mas o estresse tem muito impacto nesse contexto. O presente trabalho tem como objetivo analisar a literatura a respeito da relação do estrógeno com as disfunções temporomandibulares (DTM) e sua augia, observando as variáveis do hormônio com a presença de dores em pacientes com DTM, principalmente em mulheres. O percurso metodológico realizado conta com uma revisão integrativa, que foi realizada por meio de uma busca de 402 artigos científicos na base de dados eletrônicos PubMed, LILACS, Mediline, Web of science e Scorpus utilizando os descritores: disfunção temporomandibular, hormônios e sexo feminino. Como resultados, obteve-se 10 artigos completos em inglês, do tipo relato de caso e estudos clínicos. O estrógeno tem influência na modulação da dor, bem como sua participação na síndrome do ovário policístico (SOP), impactando atividades de remodelação da matriz extracelular, podendo, assim, causar alterações degenerativas articulares, afetando o osso, cartilagem articular e gerando uma resposta inflamatória, que resulta em um desarranjo interno da ATM. Como conclusão, quanto a etiologia, 90% dos autores concordam quanto à influência do estrogênio nos quadros de DTM. Todos os autores convergem para o mesmo ponto, quando se refere que se fazem necessários mais estudos para comprovar tal relação.
As disfunções temporomandibulares são caracterizadas pela presença de dor, inchaço e disjunção da articulação temporomandibular e/ou da musculatura. Sendo assim, o uso do laser proporciona anestesia dessa região, diminuindo a inflamação e o desconforto. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão integrativa da literatura sobre o uso do laser no tratamento da DTM, destacando benefícios, limitações, eficácia, relevância e impacto para saúde bucal. A pergunta norteadora é: Qual a eficácia do uso de laser de baixa potência no tratamento da DTM? Uma revisão integrativa da literatura foi realizada por meio de uma busca de artigos científicos nas bases de dados eletrônica Web of Science, PubMed e Medline, utilizando os descritores LLLT (low-level laser therapy), TMD (temporomandibular joint dysfunction) e Orofacial, indexados no período de 2015 a 2020 que tratavam de case reports, clinical trial, review, meta-analysis e randomized controlled e excluindos artigos de books and documents e editoriais, através da integração das palavras “AND” e “MORE”. Após os critérios de elegibilidade foram analisados 7 artigos integralmente publicados em língua inglesa. Os estudos mostraram que o uso do laser auxilia no tratamento da DTM diminuindo o período de reparação da lesão, dor e inflamação devido a sua capacidade analgésica e anti-inflamatória. Sua eficácia se deve ao aumento de colágeno na ferida, estímulo à angiogênese e na proporção de células disponíveis para cicatrização. Contudo, se torna necessário que estudos continuem sendo realizados para que assuntos como este sejam disseminados para a população, já que essa técnica se mostra promissora.
Com a pandemia da COVID-19, causada pelo novo coronavírus, adaptações foram feitas no mundo para que possamos conviver com esse vírus, enquanto cientistas procuram uma forma eficaz de combatê-lo. Na odontologia, cirurgiões-dentistas tiveram que se reinventar nos seus atendimentos para que eles fossem realizados de forma segura, acrescentando novas medidas de biossegurança. O objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão integrativa da literatura atual, a fim de entender o efeito do coronavírus quanto à introdução das novas medidas de biossegurança para os atendimentos odontológicos, considerando os benefícios, limitações e impactos para a sociedade. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura baseada em uma pesquisa bibliográfica de artigos, nas bases de dados PubMed, LILACS, BVS, Scopus e Cochrane Library. Após os critérios de elegibilidade, foram incluídos 15 artigos, sendo 11 publicados em língua inglesa, 2 em língua portuguesa e 2 em língua espanhola. Posterior a análise dos artigos, suas respectivas sínteses foram apresentadas em um quadro. Com isso, fica evidente que os benefícios do uso dos equipamentos e estratégias de biossegurança, principalmente os equipamentos de proteção individual (EPI) e o isolamento social, são primordiais para o bem-estar. Ademais, o tema abordado neste trabalho se torna indispensável, visto que ações de biossegurança sempre foram almejadas nos atendimentos, a fim de diminuir a contaminação infectocontagiosa, sobretudo no momento atual.
ResumoObjetivo: O objetivo desse estudo foi realizar uma revisão integrativa da literatura atual sobre o uso do pré-atendimento odontológico remoto durante a pandemia do COVID-19. Método: Foi feita uma pesquisa dos artigos nas bases de dados eletrônicas CAPES, PubMed e Medline, utilizando os descritores: "Teleodontologia", "Atenção Primária à Saúde" e "COVID-19", indexados no período de 2016 a maio de 2021, que se tratavam de revisões de literatura, relatos de experiência, relatos de caso, estudos retrospectivos, estudos prospectivos e cartas ao leitor. Após os critérios de elegibilidade, foram analisados 11 artigos publicados integralmente na língua inglesa e portuguesa. Resultados: A pandemia do COVID-19 causou grande turbulência não só na vida das pessoas, como também em todo o sistema de saúde, e devido à forma de transmissão dessa doença, uma das áreas mais afetadas pela pandemia foi para a odontologia. Existem, assim, diversos estudos mostrando o impacto positivo do teleatendimento para a odontologia e para os pacientes odontológicos, principalmente no contexto da pandemia, se tornando relevante devido ao seu grande potencial de uso como tecnologia alternativa auxiliar e renovadora do sistema nacional de saúde mesmo após fim da pandemia. Conclusão: Portanto, essa tecnologia apresenta benefícios como o alcance territorial ampliado, melhora na comunicação entre os envolvidos, controle no fluxo de atendimento emergencial e redução dos custos com EPIs, além do suporte na continuidade de tratamentos e monitoramentos de doenças crônicas, mesmo que ainda existam algumas limitações como a necessidade de um grande investimento inicial, o treinamento e a segurança de dados.
A Inteligência Artificial (IA) é um mecanismo proveniente de softwares, que tem como objetivo mimetizar funções cognitivas de seres humanos. Atualmente, a busca por seu uso cresce aceleradamente no ramo da saúde, contemplando diversas áreas, incluindo a Odontologia. A cárie dentária é uma doença dinâmica, multifatorial e mediada por biofilme, que resulta na desmineralização e remineralização fásicas dos tecidos dentários. A cárie dentária é uma das doenças crônicas que mais acometem pessoas ao redor do mundo. O objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão integrativa da literatura atual sobre IA na identificação de cárie, acentuando seus benefícios, limitações, relevância e impacto. Com isso, a pergunta norteadora é: o quão viável pode ser o uso de uma tecnologia mais avançada como a IA para o diagnóstico de cáries? A pesquisa foi iniciada por meio de uma busca nos artigos científicos publicados na base de dados eletrônica PubMed, Web of Science, Scopus e Cochrane, utilizando os descritores: “dental caries”, “oral health, diagnosis” e “artificial intelligence” indexados no período de 2009 a 2020. Após os critérios de elegibilidade, foram analisados 10 artigos publicados em língua inglesa, portuguesa ou espanhola. A presente revisão integrativa foi capaz de reunir estudos recentes que acentuam o efeito dos métodos atuais da inteligência artificial na saúde bucal, mostrando o seu auxílio à função do cirurgião-dentista, fazendo com que o diagnóstico seja realizado com mais qualidade, precisão e facilidade, obtendo assim uma eficácia maior no tratamento.
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