“…Os estudantes do ensino superior, enquanto futuros profissionais e agentes educativos, têm sido alvo de diversas pesquisas relativamente às atitudes para com a homossexualidade (GATO; FONTAINE; LEME, 2014; CARDEIRA; MÓNICO; CASTRO, 2014; GATO; FONTAINE; CARNEIRO, 2012; GATO; FONTAINE, 2011; CERQUEIRA-SANTOS et al, 2007;LACERDA;PEREIRA;CAMINO, 2002). Este interesse resulta da necessidade de preparar e capacitar os profissionais da educação a responderem positivamente aos diversos desafios que enfrentam ao lidar 2 A este respeito diversos estudos apontam a existência de variáveis que aparecem sistematicamente associadas ao preconceito sexual e à homofobia, como por exemplo: ser do sexo masculino (GATO;FONTAINE, 2011;COSTA et al, 2010), ter atitudes mais conservadoras face aos papéis de gênero (GATO; FONTAINE, 2011), ser mais religioso/a e possuir uma moral mais conservadora (HEREK, 1991;1994), ter pouco ou nenhum contato pessoal e proximidade com pessoas homossexuais (GATO;FONTAINE, 2011;COSTA et al, 2010;HEREK, 1991) WILLIAMS, 2015;CARVALHO et al, 2017). Nesse sentido, este estudo teve por objetivo analisar as crenças e atitudes dos/as estudantes do ensino superior português sobre a homossexualidade e estabelecer implicações para os currículos na área da cidadania e para as práticas pedagógicas de atenção à diversidade em contexto universitário.…”