“…Desde o período colonial brasileiro o povo negro luta contra o modelo social pautado na opressão designada pelo pertencimento étnico-racial (SANTOS; SILVEIRA, 2021; CORSINO, 2021). Neste sentido, desde suas primeiras estruturações, os quilombos representam importantes expressões de resistência, espaços organizados e que abrigaram pessoas negras rebeladas contra o sistema escravocrata (OLIVEIRA et al, 2021;ALMEIDA et al, 2019;MUSSI et al, 2015). Já os quilombos na contemporaneidade, são compostos por coletivo de sujeitos com ancestralidade negra, com características sociais, culturais e religiosas próprias, eminentemente ruralistas e geograficamente isolados, que ainda enfrentam precárias condições de vida, com impacto na saúde de seus residentes (CALHEIROS, STADTLER, 2010; LIMA, SILVA, MARTINS, 2011).…”