Objetivo: O presente estudo objetiva analisar nas produções disponíveis, o efeito da estimulação visual nas crianças portadoras da Síndrome de Down. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática de natureza qualitativa, que utilizou as seguintes bases de dados para a pesquisa: Pub Med, Portal Periódicos Capes, SciELO e Google Acadêmico; utilizando os seguintes descritores “crianças”, “síndrome de down”, “baixa visão” e “estimulação luminosa”, foi selecionados estudos em português e inglês, no período de 2010-2020; a busca em si ocorreu no mês de agosto de 2020; para a construção da questão da pesquisa foi utilizado a estratégia PICO (população, intervenção, comparação e desfecho). Resultados: A partir dos 8 artigos selecionados para o estudo dessa publicação, foi possível analisar as principais alterações oftalmológicas que acometem as crianças com Síndrome de Down, entre essas estão: erros de refração, estrabismo, nistagmo e blefarite. Nesse contexto, o diagnóstico precoce se mostrou necessário para a identificação desses distúrbios e impossibilitar que essas alterações se maximizam com o passar dos anos. Nos artigos pesquisados também mostrou que a estimulação luminosa, previne as diversas complicações decorrentes e diminui esses distúrbios visuais. Conclusão: A estimulação luminosa, em paralelo, com a identificação do diagnóstico precoce, atua como um recurso que permite que essas crianças portadoras da Síndrome de Down possam desenvolver uma melhora na função visual, promovendo assim benefícios que possam aprimorar a qualidade de vida dessas crianças.