Introdução: A Cardiopatia Congênita (CC) é de origem idiopática e caracteriza-se pela má formação de uma ou mais estruturas do coração, culminando em alterações significativas à saúde de um indivíduo. Objetivo: Identificar os efeitos de diferentes protocolos de reabilitação cardíaca e atestar os benefícios e a segurança da aplicabilidade no ambiente domiciliar. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão sistemática realizada nas bases de dados PubMed, ScieneDirect, LILACS, Scielo e PeDro. Foram incluídos estudos com crianças e adolescentes com CC submetidos a programas de reabilitação domiciliar. A estratégia de buscar foi: “Exercise Therapy AND Congenital heart defects”, “Exercise Therapy AND Congenital heart defects AND Cardiac Rehabilitation”, Exercise Therapy AND Congenital heart defects AND Child”, “Heart defects, congenital AND Cardiac Rehabilitation”. Resultados: De 1307 artigos, apenas 9 foram incluídos. As amostras totalizaram 413 participantes com idade entre 6 e 18 anos. As intervenções consistiram em sua maioria de treinamentos aeróbicos e de força. A aptidão cardiopulmonar foi o desfecho mais avaliado. Discussão: 7 dos artigos apresentaram efeitos positivos ao final das intervenções propostas, e a aptidão cardiopulmonar foi o desfecho mais favorecido. Conclusão: Conclui-se então que a reabilitação cardíaca domiciliar, além de não conferir riscos à saúde quando prescrito por profissionais capacitados, apresenta resultados satisfatórios de um modo geral.
Resumo O tratamento hospitalar das crianças com cardiopatias produz cerceamento das suas atividades rotineiras como banho, alimentação, escolarização e ludicidade; tal cerceamento se agravou durante a pandemia da COVID-19. Os protocolos de segurança do paciente e de biossegurança hospitalares que objetivam melhoria da qualidade das ações do cuidado e controle de infecção tendem a gerar uma realidade de anonimato, despersonalização, o que pode exacerbar a presença do temor relativo à dor e à ameaça de morte nos usuários e seus familiares. Os ambientes deste contexto que simbolizavam cuidados essenciais à vida agora passam a ser compreendidos, por parte da população, como o local de maior possibilidade de infecção pelo novo coronavírus. Este conjunto de fatores pode afetar a vida da criança cardiopata, diante da urgência da terapêutica hospitalar, influenciando negativamente na aceitação das intervenções realizadas neste contexto. Este artigo descreve a vivência sobre a atuação de uma residente de terapia ocupacional no programa em Atenção à Saúde Cardiovascular no contexto hospitalar durante a pandemia COVID-19, sobretudo no ano de 2020, em uma enfermaria pediátrica cardiológica. Trata-se de um estudo de caráter descritivo e cunho qualitativo do tipo relato de experiência profissional. Foi observado que a assistência e o cuidado às crianças e acompanhantes se tornaram restritos aos indivíduos que compartilhavam do mesmo ambiente de enfermaria e com os integrantes da equipe durante as intervenções. Diante disso, o terapeuta ocupacional se apresentou como o profissional habilitado para identificar rupturas no cotidiano, refletir e intervir em novas formas de atender às demandas ocupacionais e desenvolver recursos e adaptações que correspondessem às necessidades de cada usuário.
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