A mangueira merece destaque na questão ambiental, pois as suas folhas possuem elevada capacidade de interceptação das chuvas, o que reduz o volume precipitado no solo. A interceptação das águas pluviais pelas folhas das árvores reduz ou ameniza o escoamento superficial urbano e rural. Esta pesquisa fundamenta-se na hipótese de que a área foliar da mangueira possui essencial importância para diversos fins, dentre eles a avaliação do seu potencial para contribuir com o meio ambiente. O presente estudo teve como objetivo estimar a área foliar da mangueira por meio do programa computacional ImageJ e de modelos estatísticos. Assim, foram elaboradas e avaliadas diversas relações lineares e não lineares, bem como regressões múltiplas, obtidas a partir das medidas de comprimento e largura das folhas. A seleção das expressões mais apropriadas foi realizada com base em critérios estatísticos analíticos e gráficos. Os modelos elaborados foram satisfatórios para estimar a área foliar da mangueira, em função das suas dimensões, com adequada precisão e confiabilidade. Os valores determinados pelas relações apresentaram elevada correlação com os obtidos pelo programa computacional ImageJ. O comprimento da folha e a variável independente definida pelo produto entre o comprimento e a largura da folha propiciaram os melhores índices de desempenho e eficiência para os modelos lineares e potenciais. A regressão linear múltipla sem interação possibilitou estratificar e determinar os valores da área foliar, considerando-se simultaneamente o comprimento e a largura da folha, o que aumentou a qualidade do ajuste no modelo.Palavras-chave: Análise de regressão, testes de normalidade, qualidade de ajuste.