A atrofia muscular espinhal (AME) é uma rara doença neuromuscular e neurodegenerativa, com característica autossômica recessiva e grande variabilidade quanto à época de início e gravidade do comprometimento motor. Na AME tipo II ou crônica sintomática comumente entre os 6 e 18 meses presente em crianças hipotônicas com função motora de comprometimento importante e progressivo, onde os pacientes com melhor desenvolvimento conseguem ficar em pé quando apoiados, mas não há capacidade de deambular independentemente (GRANADOS et al., 2021; BRASIL, 2020).Neste aspecto, o fisioterapeuta tem papel fundamental no tratamento da AME, proporcionando melhor qualidade de vida ao paciente e sua rede de apoio. A atuação do profissional pode ter várias linhas de execução, tais como: ganhos na flexibilidade muscular, amplitude do movimento, fortalecimento muscular, prevenção de lesões, mobilidade, funcionalidade, independência funcional, ampliação da função pulmonar, orientação e suporte aos cuidadores.Destaca-se que a fisioterapia é de extrema importância do ponto de vista motor e respiratório,