Este estudo teve como objetivo analisar a assistência fisioterapêutica em pacientes com HIV/SIDA em um hospital de referência no estado da Paraíba no período de julho de 2017 a julho de 2018. A amostra envolveu 79 prontuários e 17 fisioterapeutas, tratou-se de um estudo retrospectivo e prospectivo transversal, de caráter exploratório/descritivo com abordagem quantitativa e qualitativa. Os critérios de inclusão para inclusão dos prontuários foram de ter registros da assistência fisioterapêutica, ter idade entre 18 e 90 anos e não ser apenado. Em relação aos fisioterapeutas mediante os critérios de inclusão e exclusão, que eram relacionados a idade superior a 21 anos e inferior a 60 anos, não estar de férias ou licença e trabalhar no setor ambulatorial, enfermaria ou UTI, resultaram em 17 profissionais na coleta. Foi observado que os pacientes tinham uma mediana de três sessões diárias de fisioterapia o qual variava de uma a três vezes por dia ao longo da sua permanência no hospital. Categorizando em fisioterapia motora, 68 pacientes receberam tal assistência com uma média de 13,1 dias de atendimento. Já em relação à fisioterapia respiratória, 58 pacientes realizaram técnicas com o profissional, tendo uma média de 12,9 dias durante sua internação. Este estudo teve aprofundamento do conhecimento sobre assunto que visou contribuir na prática clínica do profissional de fisioterapia. Pesquisas mais aprofundadas se fazem necessárias com amostras maiores vislumbrando destacar com maior precisão e significância os resultados e importância da atuação fisioterapêutica aos pacientes com HIV/SIDA.