Atuação do enfermeiro na coleta do material cérvico-uterino

Abstract

Objetivo: analisar a atuação dos enfermeiros das unidades básicas de saúde na coleta do material cérvico-uterino. Método: trata-se de estudo de campo com abordagem quantitativa, realizado em março de 2019 em unidades básicas de saúde de um município paraibano. A amostra composta por 12 enfermeiros foi delimitada pelos critérios de inclusão: ser enfermeiro, atuar no serviço há no mínimo um ano e realizar a coleta do exame Papanicolau. O presente estudo obedeceu às normas e diretrizes regulamentadas pela resolução 466/12. Resultados: as principais dificuldades relatadas foram a realização da coleta do exame em mulheres menopausadas, obesas e gestantes. As profissionais expuseram que receberam capacitação, mas que a maioria não participou de eventos científicos nos últimos dois anos. Conclusão: observou-se a conduta e o perfil do enfermeiro na atuação da coleta do material cérvico-uterino, visto que a educação permanente precisa ser utilizada com uma estratégia de melhoria na atuação desses profissionais.

Desafios da enfermagem diante da prevenção do câncer de colo uterino

“…Assim como a falta de informação o fato de as mesmas terem o conhecimento do quão importante é a realização do exame preventivo, acaba se tornando outra dificuldade na captação desse público-alvo, pois, elas acabam se sentindo desprotegidas em ter que retirar sua roupa, ficar em posição ginecológica, ser tocada em suas partes íntimas, a introdução e incômodo do espéculo, gera um certo desconforto por parte delas, surgindo a vergonha e o medo de agendar o exame ou muitas das vezes não comparecer, assim como foi relatado por um de nossos participantes (Costa et al, 2017). Além de todos esses fatores, ressalta-se outros que dificultam o procedimento, como: estrutura inadequada, falta de materiais, demora na entrega do resultado, erros na coleta, entre outros que acabam causando transtornos tanto para a cliente que sairá prejudicada quanto ao profissional que terá uma cobertura insatisfatória na realização do exame preventivo (Souza & Bauermann, 2016;Araújo et al, 2020).…”