Caracterizar o perfil clínico epidemiológico e verificar a correlação entre idade e tempo de internação de crianças com cardiopatias congênitas. Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa baseada na análise de prontuários de crianças admitidas com diagnóstico de cardiopatia congênita. A amostra foi composta por 66 prontuários. A faixa etária predominante foi a de lactentes com 54,5%; 45,5% apresentaram peso entre 3.500 kg a 10 kg; e o comprimento de 57% da amostra encontrava-se entre 55 a 86 cm. Houve a identificação de um estado afebril em 98,5%, a frequência cardíaca em 87,7% era maior que 100 batimentos por minuto, a frequência respiratória em 92,3% era igual ou menor que 60 incursões respiratórias por minuto, e a saturação em 78,5% dos casos era igual ou maior que 91%. As cardiopatias congênitas acianóticas foram mais prevalentes. O estudo proporcionou a reflexão sobre as dificuldades na identificação das cardiopatias congênitas acianóticas.
Objetivo: analisar a atuação dos enfermeiros das unidades básicas de saúde na coleta do material cérvico-uterino. Método: trata-se de estudo de campo com abordagem quantitativa, realizado em março de 2019 em unidades básicas de saúde de um município paraibano. A amostra composta por 12 enfermeiros foi delimitada pelos critérios de inclusão: ser enfermeiro, atuar no serviço há no mínimo um ano e realizar a coleta do exame Papanicolau. O presente estudo obedeceu às normas e diretrizes regulamentadas pela resolução 466/12. Resultados: as principais dificuldades relatadas foram a realização da coleta do exame em mulheres menopausadas, obesas e gestantes. As profissionais expuseram que receberam capacitação, mas que a maioria não participou de eventos científicos nos últimos dois anos. Conclusão: observou-se a conduta e o perfil do enfermeiro na atuação da coleta do material cérvico-uterino, visto que a educação permanente precisa ser utilizada com uma estratégia de melhoria na atuação desses profissionais.
Introdução: A sífilis na gestação é um problema de saúde pública, podendo levar ao abortamento espontâneo, morte fetal ou neonatal, prematuridade e graves danos à saúde do concepto, como o comprometimento oftalmológico, auditivo e neurológico, além do acometimento da saúde materna. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos casos de sífilis em gestantes na região Nordeste do Brasil no período de 2010 a junho de 2020. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, quantitativo, utilizando dados secundários disponíveis no site eletrônico do Departamento de Informações do Sistema Único de Saúde no período de 2010 a junho de 2020. A coleta de dados foi realizada em maio de 2021. Resultados: Entre 2010 a junho de 2020, foram registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação 73.056 casos de sífilis em gestantes na região Nordeste do Brasil, sendo o ano de 2018 o de maior detecção, 14.780 casos. Quanto às características das gestantes, 52,1% tinham entre 20-29 anos de idade, 22,2% não havia completado o ensino fundamental e 67,2% declararam-se pardas. Em relação ao período do diagnóstico, 38,9% das gestantes foram diagnosticadas com sífilis no terceiro trimestre gestacional. Em relação à classificação clínica, 32,1% foram diagnosticadas com sífilis primária e 29% tiveram a forma clínica ignorada. No que se refere ao momento de diagnóstico, 44,1% foram diagnosticadas durante o pré- -natal e 40% só tiveram o diagnóstico no momento do parto/curetagem. Apenas 6,9% das gestantes com sífilis realizaram o tratamento de forma adequada. Conclusão: Apesar das estratégias governamentais implementadas para controle do agravo da sífilis em gestantes, o estado destaca-se com números crescentes. É necessário que ações de diagnóstico precoce no início do pré-natal e instituição do tratamento adequado sejam garantidas, como também medidas direcionadas à prevenção e ao acompanhamento dessa população vulnerável.
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