A doença renal crônica consiste na lesão renal e na perda progressiva e irreversível das funções renais. Assim, quando os rins não são mais capazes de manter suas funções, é imperativo que o sujeito acesse algum benefício para facilitar o tratamento. Desse modo, o objetivo deste artigo foi analisar a situação previdenciária ou assistencial e trabalhista do paciente transplantado por uma unidade de transplante renal. A pesquisa ocorreu por meio de questionário com pacientes que compareceram ao ambulatório de especialidades, nos meses de outubro e novembro de 2021. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, e os pacientes que concordaram em participar da pesquisa assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, cumprindo os princípios éticos do Conselho Nacional de Saúde e o Código de Ética do Assistente Social. Para fins de análise, após a coleta de dados, as variáveis idade, sexo e escolaridade compuseram o perfil social dos entrevistados (N = 20), apresentado na Tabela 1, tendo a distribuição das variáveis da situação previdenciária (Tabela 2) e situação trabalhista (Tabela 3), associadas ao perfil levantado. No perfil social do grupo estudado, o gênero feminino contrastou com a literatura pesquisada. A variação da frequência detectada dos pacientes em condição de beneficiário previdenciário ou em auxílio assistencial confirma a impossibilidade de retomada de condições de exercício profissional e, infelizmente, ainda que pequena, é uma parcela expressiva de pacientes sem renda ou afastada do mercado de trabalho.