Esta é uma pesquisa documental, realizada em 2017, na Santa Casa de Franca/ São Paulo, com o objetivo de analisar o trabalho da/o assistente social para a efetivação do direito à saúde. A partir da análise do plano de trabalho nos atendimentos realizados, verificou-se que o trabalho se encontra bem estruturado neste espaço sócio ocupacional, direcionado pelos princípios do Código de Ética da Profissão e do Sistema Único de Saúde, comprometido em ampliar o acesso às ações e serviços de saúde. Considera-se que houve retrocessos no cenário de direitos e do próprio espaço de trabalho, de modo que a (o) assistente social na instituição apresentada tem uma atuação significativa e vem enfrentando os desafios e limites impostos, bem como, construindo respostas profissionais para a efetivação do direito à saúde.
O presente artigo apresenta os resultados parciais obtidos a partir de pesquisa bibliográfica, realizada no mestrado em Serviço Social da Universidade Estadual Paulista, com apoio da Capes. O objetivo geral do estudo é analisar a política de saúde e a contribuição do trabalho da/o assistente social para a efetivação do direito à saúde no cenário contemporâneo. Como resultado, constata-se que o direito à saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS) são conquistas da classe trabalhadora por melhores condições de vida e atendimento às suas necessidades; e, o Serviço Social, é uma profissão que contribui de maneira efetiva para o acesso da população às ações e aos serviços de saúde. No entanto, com o avanço do neoliberalismo, do ataque e do retrocesso nos direitos sociais, o trabalho da/o assistente no SUS é tensionado com os desafios expressivos, as demandas complexas e o aprofundamento das expressões da questão social na saúde. É um cenário que exige uma atuação crítica e propositiva, na direção do projeto ético-político profissional e da reforma sanitária para a construção de estratégias e respostas coletivas na defesa da universalidade desse direito.
Este artigo tem como objetivo propiciar reflexão acerca da educação permanente em saúde (EPS),estratégia adotada no Sistema Único de Saúde para a formação e o trabalho em saúde. A partir dacontribuição do método dialético, o estudo bibliográfico, a coleta de dados em grupo focal e aobservação em campo, busca-se compreender o enfrentamento dos limites e as alternativas dossujeitos no cenário contemporâneo - estudantes de serviço social e trabalhadores de saúde. Osresultados revelam que a EPS é de difícil exercício, já que busca a ruptura com práticas verticalizadas eo compromisso ético e político com a saúde pública e, coloca em foco, os valores e concepções sobre ocontexto onde se gestam as políticas públicas, o sistema capitalista. Considera-se que a estratégiapotencializa a integração ensino-serviço e a busca de respostas coletivas aos problemas.Descritores: Serviço Social; Política de saúde; Educação permanente.
O artigo tem como objetivo apresentar o Sistema Nacional de Saúde em Angola, contextualizando os períodos que marcaram a história do país e da política de saúde, e refletir os princípios assegurados e os desafios contemporâneos. A saúde está assegurada como um direito universal e integral, mas enfrenta problemas estruturais próprios do sistema capitalisma para a sua garantia e acesso. O tema é atual e relevante e exige um debate para a garantia da saúde como um bem público, o que motivou a realização de pesquisas qualitativas, a partir de revisão bibliográfica e documental, numa perspectiva dialética e crítica para análise dessa realidade complexa e contraditória. Os resultados e discussões mostram que os desafios são expressivos e determinados pelas desigualdades das condições de vida e de trabalho em sua totalidade. Há um grande esforço nacional para a melhoria do Sistema de Saúde, com possibilidades construídas a partir das próprias contradições dessa realidade, em movimento e transformação.
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