O COVID-19 é uma doença infectocontagiosa que se apresenta em ascensão, em que muitos casos necessitam de cuidados intensivos, visto que a UTI trata-se de um ambiente que visa garantir a sobrevida do paciente com a monitorização continua, e o enfermeiro é peça chave nesse processo. Diante disso, o estudo teve por objetivo fazer uma análise da atuação dos enfermeiros intensivistas diante da pandemia de Covid-19, bem como apontar as práticas e as dificuldades da assistência ao paciente com Covid-19. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada na BVS, e nos bancos de dados: LILACS e BDENF, e SCIELO, entre 2019-2021. O enfermeiro da UTI passou a desempenhar com mais veemência ações gerenciais que incluem gerenciamento de equipe, de insumos e o manejo de equipamentos, além da participação do planejamento e funcionamento da UTI e organização da assistência e a construção de protocolos de cuidado e fluxo de atendimento. Os maiores desafios e dificuldades referem-se à falta de investimentos e recursos materiais e humanos, deficiência de profissionais qualificados, e mudanças na rotina e forma de Assistência. Dessa forma, conclui-se que a pandemia de Covid-19 proporcionou adquirir novas habilidades, e mostrou a necessidade de adequações nos cuidados intensivos na assistência de enfermagem ao paciente.