Objetivo: Relatar o impacto da mutação C681X no tratamento de hipercolesterolemia familiar homozigótica. Detalhamento do caso: Paciente, sexo masculino, 17 anos, com história de colesterol alto (LDL-c: 760 mg/dl), xantomas tuberosos e arcos corneanos desde os sete anos. Teste genético confirmou mutação homozigótica da C681X no receptor de LDL, sem alterações cardiovasculares. Pai, mãe, irmão apresentaram hipercolesterolemia com LDL-c >190mg/dl. Avó e tio maternos faleceram de infarto agudo do miocárdio antes dos 50 anos. Iniciou tratamento com Atorvastatina 40mg/dia e Ezetimibe 10mg/dia. Posteriormente, foi alterado Atorvastatina pela Rosuvastatina 40 mg/dia. Aos 11 anos, iniciou terapia tripla com Mipomersen 200mg, apresentou resposta adequada após 1 ano. O medicamento foi suspenso devido baixa segurança para sua idade, vindo elevar os níveis de LDL-c. Aos 13 anos utilizou Evolocumab (inibidor da PCSK9), na posologia de 140mg, associado a Rosuvastatina e a Ezetimibe. Depois de um ano, em terapia tripla, os resultados foram CT: 561 mg/dL;HDL-c: 27 mg/dL; LDL-c: 512 mg/dL; e TG: 110 mg/dL. Considerações finais: Paciente retornou após 3 anos sem ir às consultas, em uso de Atorvastatina 40mg/dia, Ezetimibe 10mg/dia e Evolocumab 140mg a cada 15 dias, sem controle adequado. Foi realizado ajuste da medicação e encaminhado paraseguimento multiprofissional.