“…A DA, geralmente, é resultante de mudanças relacionadas à idade no metabolismo, degeneração do nervo coclear e alterações mecânicas no órgão espiral, com consequentes efeitos adversos sobre a função auditiva periférica e central (Brizzee et al, 1980;Trehub et al, 1989;Schuknecht e Gacek, 1993;Mazelova et al, 2003). Contudo, com o avanço tecnológico e maior conhecimento da relação entre audiologia e física acústica, espera -se que a falta de fidelidade dos padrões de calibração para as frequências ultra-altas possa ser superada devido à aplicabilidade das mesmas, como nos casos de monitoramento de pacientes com presença ou suspeita de patologias relacionadas à audição como ototoxidade, sequela de otite média, presbiacusia, exposição ao ruído e em portadores de insuficiência renal (Zeigelboim et al, 1996;Pialarissi e Gattaz, 1997;Vallejo et al, 2001;Carvallo, 2002;Garcia et al, 2003;Klagenberg et al, 2011). Shaw et al (1996) Para verificar se seria possível identificar uma diminuição nas respostas da função coclear dos pais portadores em heterozigotos da mutação do gene GJB2, o presente estudo adotou uma metodologia eletroacústica que foi capaz de confirmar a hipótese inicial, embora novos estudos sejam necessários à medida que os avanços tecnológicos permitem maior precisão no registro das EOA-PD em frequências ultra-altas.…”