Em um ambiente competitivo moderno marcado pelo acirramento das disputas dentro e fora de campo, os mecanismos de governança se tornaram essenciais para que os clubes de futebol profissionais se diferenciem de seus concorrentes. O estudo investigou, por meio de um estudo de múltiplos casos, diferentes modelos de propriedade (privado, associativo e de capital aberto) em três clubes de futebol de grande porte em países distintos (Orlando City nos Estados Unidos, Palmeiras no Brasil e Sporting em Portugal), analisando dimensões como função, tamanho e independência de organismos característicos da governança, como conselho de administração, conselho fiscal, comitê de auditoria e auditoria externa. Entre os achados, foi possível apontar a percepção acerca no ainda incipiente nível de adoção de ferramentas no ambiente esportivo, principalmente no formato associativo, por motivos que incluem, por exemplo, o custo. Adicionalmente, os resultados indicam que a governança e seus mecanismos se apresentam como uma oportunidade para que os clubes esportivos de futebol aprimorem sua gestão, melhorando controles e fiscalização das suas operações, contribuindo para os resultados e o sucesso dos clubes frente aos seus stakeholders.