O isolamento social devido a pandemia da COVID-19 é considerado um dos fatores de maior impacto na saúde mental do brasileiro, especialmente, na saúde dos acadêmicos. Estes impactos podem estar relacionados aos vários eventos de ansiedade e depressão desenvolvidos por estes estudantes durante o seu período de distanciamento social. O presente estudo se trata de uma revisão integrativa, definida como aquela que condensa pesquisas anteriores, trazendo conclusões globais de um corpo de literatura específica, o que permite a construção de análise ampla e contribui para discussões sobre métodos e resultados de pesquisa. Para tal foi realizada uma análise crítica dos artigos selecionados, expondo por meio de tabela os resultados encontrados, caracterizando, assim, uma abordagem qualitativa. Em seguida, os resultados foram discutidos a partir da comparação dos principais achados entre os autores, confrontando as diferentes evidências sobre a saúde mental do graduando de enfermagem durante a pandemia da COVID-19. Conclui-se que o maior impacto para os estudantes do ensino tradicional de enfermagem foram as aulas remotas, visto que algumas disciplinas preocupavam os estudantes quanto as aulas práticas, sendo a enfermagem uma ciência que trabalha com a vivência do ambiente, práticas motoras, e contato visual. Por isso, se torna necessário as consultas com psicólogos e psiquiatras gratuitos em programas de atendimento online, podendo este projeto, ser fomentado pelo poder público ou até mesmo pela instituição de ensino superior ao qual o acadêmico encontra-se matriculado para assim, ser possível amenizar os sentimentos que são sentidos pelos graduandos de enfermagem nesse período pandêmico.