Autoatenção em saúde rural: perspectivas de cuidado por mulheres agricultoras

Abstract


 Objetivo: Conhecer as práticas de autoatenção em saúde de um grupo de mulheres rurais da região Sul do Rio Grande do Sul. Método: Pesquisa de abordagem qualitativa exploratória que se fundamentou na antropologia interpretativa e no referencial de autoatenção. Os participantes do estudo foram sete mulheres, de quatro famílias, que residiam na zona rural de Pelotas. Foram selecionadas por meio da participação em um grupo de mulheres que ocorre na comunidade, os dados foram coletados entre maio e julho de 2013, em sete encontros realizados no local, utilizando-se como método de coleta de dados a entrevista semiestruturada gravada e observação participante. Resultados: Na análise qualitativa emergiram unidades de sentido que expressaram práticas de autoatenção manifestadas em: ação familiar; alimentação; práticas religiosas; participação em grupos sociais e utilização de plantas medicinais. Considerações finais: Este trabalho permitiu compreender as práticas de autoatenção que fazem parte do cuidado na realidade estudada, apontando a necessidade dos enfermeiros olharem para este contexto considerando diversos aspectos, as relações de afeto e cuidado mútuo existentes, o tipo de alimentação e a produção familiar agroecológica, a importância da partilha do alimento e a influência da prática religiosa.

Ganhando na loteria e temendo pelo prêmio: experiência de famílias rurais sobreviventes à neoplasia mamária

“…" Esta ação familiar se constitui como uma autoatenção e um sistema de cuidado integrado que não se refere somente aos laços familiares consanguíneos, mas às pessoas que pertencem àquele lugar como os vizinhos, os amigos e a comunidade. Assim, constituindo-se a família como uma rede social de apoio e um sistema de atenção à saúde onde todos de se mobilizam, ajudando um ao outro (18) .…”

Exploring the Landscape of Eco-Mapping in Health Services Research: A Comprehensive Review

“…Most studies reported a qualitative study design (n � 58) [17,18,21,[41][42][43][44][45][46][47][48][49][50][51][52][53][54][55][56][57][58][59][60] and , followed by mixed methods (n � 9) [95][96][97][98][99][100][101][102][103] and quantitative designs (n � 3) [22,104,105]. Data collection methods consisted of semistructured interviews alone (n � 36) [17, 41-44, 46, 48, 52, 53, 56, 58, 59, 61-65, 67, 69, 70, 72, 76, 78-81, 83-85, 88, 89, 92, 93, 104] or interviews combined with focus groups [77,98], surveys [22,95,96,[99][100][101][102][103], participant observations [49,51,…”

“…Te sample sizes ranged from one to over 40 participants. We categorized the ranges by 10 : 1 to 9 (n � 14) [43,45,55 [60,70,74], and more than 15 family units (n � 2) [17,56].…”

“…Ten studies described participants' use of services and resources, including types of formal social support accessed [63, 69, 72, 81-83, 85, 86, 88, 106]. Tirteen studies also focused on particular lived experiences, like rural families' use of medicine plants [43], perceived intraracial exclusion [53], men with prostate cancer [92], the daily lives of pregnant women [104], caregiver experiences [61,71,75,76,99], lesbian mothers [67], and young people [80,89,90]. Last, seven studies described clinicians' and researchers' application of the eco-map tool in various settings [17,62,77,87,91,94,98].…”

“…It was also recognized that eco-maps could capture information to inform clinical care. For instance, many authors identifed the role of healthcare professionals (e.g., nursing) in supporting individuals and families by getting to know the family dynamics and sociocultural environments of individuals [47, 49-51, 62, 65, 67, 69, 72, 75, 77, 84, 87, 91, 99, 100, 104], transferring knowledge on various topics (i.e., medicinal plants and health and genetic information) [43,83,100], identifying vulnerable points and risk factors (e.g., need for respite care) [18,45,47,52,60,66,74,94], and establishing, promoting, or evaluating accessible support and care strategies [44,45,59,65,70,74,81,103]. One study author referred to this approach as including "individual social capital" (i.e., cultural, economic, interpersonal, and social context) as part of the team approach to promoting cancer survivorship [64].…”