RESUMO:O estudo objetivou conhecer o processo de trabalho dos enfermeiros da atenção primária em relação à Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. O referencial foi baseado em Guareschi e Kleinman. A abordagem foi qualitativa, descritiva. Fizeram parte dos estudos enfermeiros de 21 municípios da região Sul do estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por questionário autoadministrado, no período de junho a agosto de 2013. A análise seguiu a proposta operativa de Minayo, emergindo dois temas: processo de trabalho dos enfermeiros e a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos; viabilização desta na atenção primária. Observou-se o desconhecimento da política, apesar de ter sido constatado a indicação de plantas medicinais no processo de trabalho. A política é viável quando o enfermeiro organiza grupos, coloca em prática o diálogo interdisciplinar, e contempla a questão dos aspectos culturais do usuário.Palavras-chave: Plantas medicinais. Formulação de políticas. Enfermagem. Atenção Primária à saúde. ABSTRACT:The nurses' work process of Primary Health Care and the National Politics of MedicinalPlants/Phytoterapies. This study aimed to understand nurses' work processes in primary health care in relation to the National Politics of Medicinal Plants and Phytotherapies. The referential was based on Guareschi and Kleinman. The approach was qualitative and descriptive. Nurses from 21 towns of Southern Rio Grande do Sul participated. Data collection was a self-administrated questionnaire, in the period of June to August of 2013. The analysis followed Minayo's operative proposal, two themes emerged: nurses' work processes and the National Politics of Medicinal Plants and Phytotherapies and the viability of this in primary health care. The ignorance of the policy, but they indicate medicinal plants in the work process. The policy is practicable, when the nurses make groups, put the interdisciplinary dialogue in practice and contemplate the users' cultural aspects.
Objective: to identify the medicinal plants used as with sedative effects by families of ecological farmers from Southern Rio Grande do Sul State, Brazil. Methods: this is a qualitative study, exploratory and descriptive approach, and the data were collected from January to May 2009. Eight families of farmers were participants which were residents in Pelotas, Morro Redondo, Canguçu and Arroio do Padre cities. This study was approved by the Committee of Ethics in Research of the Medicine Faculty of the Federal University of Pelotas (072/2007). Results: it was found citations of 196 medicinal plants, some native and other exotic, and seven elixirs. From these, twelve plants (Lactuca sativa L., Aloysia gratissima (Gillies & Hook.) Tronc., Chamomilla recutita L., Cymbopogon citratus (DC.), Aloysia triphylla Royle, Aristolochia cymbifera Mart. & Zucc., Ageratum conyzoides L., Eucalyptus sp., Citrus sinensis (L.) Osbeck, Passiflora caerulea L., Melissa officinalis L., Cunila microcephala Benth.), and one elixir were mentioned as having soothing effect. Conclusion: the nurse can work in guidelines the use of medicinal plants aimed at health promotion, prevention and treatment of diseases. It is essential the enlargement of the pharmacological studies on plants used by popular knowledge in health care. Descriptores: nursing; health policy; health promotion; rural; anxiety.
Buscou-se conhecer as plantas medicinais utilizadas para gripes e resfriados por agricultores da região Sul do Rio Grande do Sul e compará-las com evidências científicas. Estudo descritivo realizado com 12 moradores agricultores da Ilha dos Marinheiros, no município de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Utilizou-se a análise descritiva, comparando os resultados com a literatura científica. Foram citadas 13 plantas utilizadas para gripes e resfriados: Achyrocline satureioides, Allium sativum, Cinnamomum zeylanicum, Citrus limon, Citrus reticulata, Citrus sinensis, Gochnatia polymorpha, Illicium verum, Mentha piperita, Mikania sp., Ocimum selloi, Origanum majorana e Verbena sp. Os resultados mostraram que o conhecimento popular vai ao encontro das evidências científicas para a maioria das indicações, visto que 84,6% das plantas citadas estão condizentes com a literatura. Desta maneira, enfatiza-se a riqueza do saber popular, a necessidade de sua valorização e constante aproximação dos profissionais de saúde a este saber, integrado ao científico.
Objetivo: Conhecer as práticas de autoatenção em saúde de um grupo de mulheres rurais da região Sul do Rio Grande do Sul. Método: Pesquisa de abordagem qualitativa exploratória que se fundamentou na antropologia interpretativa e no referencial de autoatenção. Os participantes do estudo foram sete mulheres, de quatro famílias, que residiam na zona rural de Pelotas. Foram selecionadas por meio da participação em um grupo de mulheres que ocorre na comunidade, os dados foram coletados entre maio e julho de 2013, em sete encontros realizados no local, utilizando-se como método de coleta de dados a entrevista semiestruturada gravada e observação participante. Resultados: Na análise qualitativa emergiram unidades de sentido que expressaram práticas de autoatenção manifestadas em: ação familiar; alimentação; práticas religiosas; participação em grupos sociais e utilização de plantas medicinais. Considerações finais: Este trabalho permitiu compreender as práticas de autoatenção que fazem parte do cuidado na realidade estudada, apontando a necessidade dos enfermeiros olharem para este contexto considerando diversos aspectos, as relações de afeto e cuidado mútuo existentes, o tipo de alimentação e a produção familiar agroecológica, a importância da partilha do alimento e a influência da prática religiosa.
O objetivo deste estudo é investigar o conhecimento dos profissionais de saúde que participaram de um curso de extensão, sobre plantas medicinas. Trata-se de um relato de experiência de um curso de capacitação sobre plantas medicinais que ocorreu entre agosto e novembro de 2011, para 41 profissionais de nível superior, atuantes na atenção primária à saúde, oriundos de nove municípios da região Sul do Brasil. Os resultados demonstram que 88% dos profissionais trabalham na Estratégia da Saúde da Família (ESF), 61% tem conhecimento de que a comunidade da área de abrangência faz uso de plantas medicinais e 60% referiram que no seu cotidiano são solicitadas informações a respeito de plantas. Contudo, apenas 31% relataram que orientam a comunidade sobre o uso de plantas medicinais com frequência e 75% nunca realizou cursos e/ou capacitação sobre terapias complementares. Destaca-se a necessidade de capacitar profissionais que permitam a ampliação das práticas terapêuticas, em busca da integralidade da assistência.
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